Fóssil de aranha encontrado em pedreira tem mais 310 milhões de anos
Resto de animal pré-histórico foi doado ao Museu de História Natural de Berlim, na Alemanha, e foi descrito em artigo científico
Tecnologia e Ciência|Do R7
Há quatro anos, o pesquisador Tim Wolterbeek, da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos, encontrou o fóssil de uma aranha em uma pedreira nos arredores da montanha de Piesberg, na Alemanha. Para melhor análise dos restos do animal pré-histórico, ele deixou o achado com Jason Dunlop, do Museu de História Natural de Berlim.
O especialista em aracnídeos descobriu então ter em mãos a aranha mais antiga já encontrada na Alemanha, com idade aproximada entre 310 milhões e 315 milhões de anos.
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"Provavelmente tinha um comprimento de corpo de cerca de 1 cm e uma envergadura de cerca de 4 cm. Está bem preservada para mostrar detalhes das fiandeiras produtoras de seda e até pelos e garras nas pernas", escreveu Dunlop, em artigo publicado na publicação acadêmica The Paleontological Journal.
Aranhas do período carbonífero, como essa, são extremamente raras de serem encontradas, explica um comunicado sobre a pesquisa. Apenas 12 espécies com essa idade já foram registradas, na França, República Tcheca, Polônia e EUA.
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Ela foi batizada de Arthrolycosa wolterbeeki, sendo o segundo nome uma homemagem ao descobridor do fóssil.
Isso porque as ramificações do gênero em questão só ocorreriam na era seguinte à Paleozoica (na qual consta o período carbonífero), a Mesozoica.
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