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Tecnologia e Ciência
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Do disquete ao ICQ: 10 tesouros para quem viveu o início da internet

Muito antes dos posts ilimitados no Facebook, o Orkut permitia a publicação de apenas 12 fotos por usuário. Bem-vindo ao início dos anos 2000

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Não tinha outro jeito: para se conectar à rede mundial de computadores no início dos anos 2000, era necessário recorrer à internet discada. Isso significava ocupar a linha telefônica de casa para utilizar a chamada “banda estreita”. Você pagava o custo de uma ligação pelo tempo que permanecesse conectado, ou seja: meia hora na internet tinha o mesmo preço de meia hora no telefone
O truque da internet discada era esperar até meia-noite para pagar só um "pulso" — ou apenas o primeiro minuto de uma ligação. A transmissão de dados, por sua vez, não passava de 56 kbps — ou pouco mais de 0,5% da velocidade de quem assina um pacote de banda larga de 70 mbps atualmente
E se a conexão à rede era garantida pela linha telefônica, o acesso à internet se dava pelos provedores. Quem é que não se lembra dos famosos CDs de provedor — que ofereciam, além do passe livre para as mais diversas páginas, serviços de e-mail e hospedagem de sites?  Leia também: Fique invisível no WhatsApp e não dê pistas sobre o uso do aplicativo
Máximo de 12 fotos por usuário, recados para os amigos via scrapbook e discussões sobre os temas mais variados possíveis — desde “Pareço legal, mas sou pagodeiro” até “Eu abro a geladeira para pensar” — em milhões de comunidades. Este foi o Orkut, que representou a primeira experiência nas redes sociais para muita gente — especialmente no Brasil, onde a plataforma contava com 30 milhões de usuários. O serviço foi desativado em 2014, quando já havia perdido espaço para gigantes como Facebook e Twitter
Está acostumado a fazer dezenas de stories e publicar um sem-número de fotos a cada dia no Instagram? Pois é, no Fotolog os usuários podiam postar, no máximo, uma imagem a cada 24h. Parecia suficiente, à época — ainda mais porque cada postagem rendia o luxo de até dez comentários dos amigos  Leia também: Fuja de golpes no WhatsApp! Saiba os sinais de uma mensagem falsa
Nos anos 1990, um disquete era muito mais que o simples ícone de “salvar” no Word: era um dispositivo real de armazenamento móvel de arquivos. A geringonça de formato quadrado media, inicialmente, 8 polegadas e oferecia capacidade de 80 kb. Os mais modernos e compactos — de 3,5 polegadas — já podiam armazenar até 5,7 mb Leia também: Aprenda como tirar as melhores fotos com a câmera do celular
Parece inusitado, mas no início dos anos 2000 a maioria das pessoas usava os telefones celulares simplesmente para... telefonar! O suprassumo da tecnologia à época era mandar uma mensagem de texto — a famosa SMS. Com o tempo, o recurso evoluiu para a MMS, que permitia o envio de conteúdos como foto e vídeo. Foi só depois de 2010 que os celulares se transformaram no que conhecemos hoje: verdadeiros computadores capazes de conectar-se à internet em alta velocidade, armazenar milhares de fotos e apps, reproduzir filmes, realizar vídeochamadas e por aí vai. Telefonar é praticamente coisa do passado
Que Candy Crush, que nada! Pouco mais de 15 anos atrás, a boa era jogar Serpente — ou “jogo da cobrinha”, como preferir — no celular. Você não precisava de mais que as quatro setas de direção do teclado para recolher toda a “comida” que aparecesse à frente e, ao mesmo tempo, evitar que o bicho tocasse o próprio rabo ou as laterais da tela. Como a criatura ficava mais comprida sempre que se alimentava, o espaço para as “manobras” se tornava cada vez mais restrito e aumentava a dificuldade
Em 2001 não existiam serviços de streaming, mas os internautas davam um jeito de ouvir suas bandas e cantores preferidos baixando faixas avulsas em plataformas como eMule, Limewire e Kazaa. Funcionava assim: você procurava a música no sistema de compartilhamento, encontrava uma lista de usuários que podiam ofertá-la, escolhia o que te parecia melhor e aguardava minutos, horas ou dias — a depender da conexão de todos os envolvidos — até que o arquivo em MP3 fosse completamente transferido para o seu computador. Como era impossível ouvir a música de antemão, muitas vezes a espera era convertida em um arquivo de vírus ou outro áudio completamente diferente daquele que você esperava
Foi no ICQ que muitos de nós conhecemos o maravilhoso mundo das mensagens instantâneas. Antes de Whatsapp, Facebook Messenger, Telegram e até do falecido MSN Messenger, o serviço de bate-papo inaugurado em 1996 permitia que os internautas criassem contas e conversassem entre si individualmente — cada usuário utilizava um número de até nove dígitos. A plataforma existe até hoje e, segundo o último balanço, divulgado em 2015, conta com 11 milhões de usuários ativos
Quem não teve um mouse de bolinha que atire a primeira pedra. Antes dos modelos ópticos, eram eles que reinavam sobre os mousepads mundo afora: em contato com a superfície, a pequena esfera de borracha girava e orientava o cursor na tela do computador Leia também: Saiba como proteger seu WhatsApp de ser espionado por outras pessoas

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Não tinha outro jeito: para se conectar à rede mundial de computadores no início dos anos 2000, era necessário recorrer à internet discada. Isso significava ocupar a linha telefônica de casa para utilizar a chamada “banda estreita”. Você pagava o custo de uma ligação pelo tempo que permanecesse conectado, ou seja: meia hora na internet tinha o mesmo preço de meia hora no telefone
O truque da internet discada era esperar até meia-noite para pagar só um "pulso" — ou apenas o primeiro minuto de uma ligação. A transmissão de dados, por sua vez, não passava de 56 kbps — ou pouco mais de 0,5% da velocidade de quem assina um pacote de banda larga de 70 mbps atualmente
E se a conexão à rede era garantida pela linha telefônica, o acesso à internet se dava pelos provedores. Quem é que não se lembra dos famosos CDs de provedor — que ofereciam, além do passe livre para as mais diversas páginas, serviços de e-mail e hospedagem de sites?  Leia também: Fique invisível no WhatsApp e não dê pistas sobre o uso do aplicativo
Máximo de 12 fotos por usuário, recados para os amigos via scrapbook e discussões sobre os temas mais variados possíveis — desde “Pareço legal, mas sou pagodeiro” até “Eu abro a geladeira para pensar” — em milhões de comunidades. Este foi o Orkut, que representou a primeira experiência nas redes sociais para muita gente — especialmente no Brasil, onde a plataforma contava com 30 milhões de usuários. O serviço foi desativado em 2014, quando já havia perdido espaço para gigantes como Facebook e Twitter
Está acostumado a fazer dezenas de stories e publicar um sem-número de fotos a cada dia no Instagram? Pois é, no Fotolog os usuários podiam postar, no máximo, uma imagem a cada 24h. Parecia suficiente, à época — ainda mais porque cada postagem rendia o luxo de até dez comentários dos amigos  Leia também: Fuja de golpes no WhatsApp! Saiba os sinais de uma mensagem falsa
Nos anos 1990, um disquete era muito mais que o simples ícone de “salvar” no Word: era um dispositivo real de armazenamento móvel de arquivos. A geringonça de formato quadrado media, inicialmente, 8 polegadas e oferecia capacidade de 80 kb. Os mais modernos e compactos — de 3,5 polegadas — já podiam armazenar até 5,7 mb Leia também: Aprenda como tirar as melhores fotos com a câmera do celular
Parece inusitado, mas no início dos anos 2000 a maioria das pessoas usava os telefones celulares simplesmente para... telefonar! O suprassumo da tecnologia à época era mandar uma mensagem de texto — a famosa SMS. Com o tempo, o recurso evoluiu para a MMS, que permitia o envio de conteúdos como foto e vídeo. Foi só depois de 2010 que os celulares se transformaram no que conhecemos hoje: verdadeiros computadores capazes de conectar-se à internet em alta velocidade, armazenar milhares de fotos e apps, reproduzir filmes, realizar vídeochamadas e por aí vai. Telefonar é praticamente coisa do passado
Que Candy Crush, que nada! Pouco mais de 15 anos atrás, a boa era jogar Serpente — ou “jogo da cobrinha”, como preferir — no celular. Você não precisava de mais que as quatro setas de direção do teclado para recolher toda a “comida” que aparecesse à frente e, ao mesmo tempo, evitar que o bicho tocasse o próprio rabo ou as laterais da tela. Como a criatura ficava mais comprida sempre que se alimentava, o espaço para as “manobras” se tornava cada vez mais restrito e aumentava a dificuldade
Em 2001 não existiam serviços de streaming, mas os internautas davam um jeito de ouvir suas bandas e cantores preferidos baixando faixas avulsas em plataformas como eMule, Limewire e Kazaa. Funcionava assim: você procurava a música no sistema de compartilhamento, encontrava uma lista de usuários que podiam ofertá-la, escolhia o que te parecia melhor e aguardava minutos, horas ou dias — a depender da conexão de todos os envolvidos — até que o arquivo em MP3 fosse completamente transferido para o seu computador. Como era impossível ouvir a música de antemão, muitas vezes a espera era convertida em um arquivo de vírus ou outro áudio completamente diferente daquele que você esperava
Foi no ICQ que muitos de nós conhecemos o maravilhoso mundo das mensagens instantâneas. Antes de Whatsapp, Facebook Messenger, Telegram e até do falecido MSN Messenger, o serviço de bate-papo inaugurado em 1996 permitia que os internautas criassem contas e conversassem entre si individualmente — cada usuário utilizava um número de até nove dígitos. A plataforma existe até hoje e, segundo o último balanço, divulgado em 2015, conta com 11 milhões de usuários ativos
Quem não teve um mouse de bolinha que atire a primeira pedra. Antes dos modelos ópticos, eram eles que reinavam sobre os mousepads mundo afora: em contato com a superfície, a pequena esfera de borracha girava e orientava o cursor na tela do computador Leia também: Saiba como proteger seu WhatsApp de ser espionado por outras pessoas

Não tinha outro jeito: para se conectar à rede mundial de computadores no início dos anos 2000, era necessário recorrer à internet discada. Isso significava ocupar a linha telefônica de casa para utilizar a chamada “banda estreita”. Você pagava o custo...

Não tinha outro jeito: para se conectar à rede mundial de computadores no início dos anos 2000, era necessário recorrer à internet discada. Isso significava ocupar a linha telefônica de casa para utilizar a chamada “banda estreita”. Você pagava o custo de uma ligação pelo tempo que permanecesse conectado, ou seja: meia hora na internet tinha o mesmo preço de meia hora no telefone

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