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Tecnologia e Ciência
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Espetáculo marinho de 180 espécies fluorescentes nas Ilhas Cayman traz novas pistas sobre evolução

Células fluorescentes facilitam observação do funcionamento celular

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Tudo começou com uma enguia quando cientistas do Museu de História de Nova York exploravam as águas das Ilhas Cayman. O mergulho pelos recifes das ilhas era para fotografar corais fluorescentes para uma exposição. Na hora de rever as imagens, os mergulhadores perceberam uma enguia brilhante
Os estudiosos voltaram ao local para conferir o que tinham encontrado. Desta vez, foram também às águas das Bahamas e das Ilhas Salomão
Durante o novo circuito de pesquisa, os cientistas descobriram a biofluorescência de 180 espécies marinhas, que brilham de forma incomum quando são iluminados com luz azul
A descoberta, além de um espetáculo, enche os olhos dos cientistas por ser potencialmente uma nova pista sobre a evolução das espécies, de acordo com o jornal científico PLoS One
Dentre os avanços na ciência que a descoberta pode trazer está a possibilidade de químicos para uso em laboratório
Organismos fluorescentes como peixes e vagalumes produzem a própria luz. Mas os peixes, assim como os corais fluorescentes, "têm algo diferente", de acordo com os estudiosos
Isso porque eles absorvem a luz azul, que é relativamente uma energia alta, e a transformam em uma coloração luminosa verde, laranja e vermelha
Alguns têm mais de uma coloração,como o animal acima
As proteínas envolvidas na fluorescência são usadas pelos cientistas em diferentes processos
Isso porque, com elas, fica mais fácil observar o funcionamento celular com as proteínas que brilham enquanto se movimentam
Em 2008, três cientistas ganharam o Prêmio Nobel da ciência ao descobrirem a proteína verde fluorescente (GFP), encontrada nas águas-vivas do Oceano Pacífico
Segundo o estudo de 2008, a descoberta da biofluorescência dos animais marinhos ajuda a estudar o comportamento dos vírus
Ao inserir uma proteína fluorescente em um vírus é possível estudar como ele se espalha pelos organismos
A descoberta também é importante para estudos sobre evolução das espécies
Aquelas que vivem no escuro ou camuflam provavelmente encontram seus parceiros para reprodução por enxergarem melhor a fluorescência em relação ao olho humano
O olho humano também consegue ver a fluorescência sem equipamentos, mas fica mais fácil a observação com o uso da luz azul, de acordo com o jornal New York Times
A exposição que os cientistas trabalhavam para apresentar era a "Criaturas Luminosas: Biofluorescência Natural", no Museu da Natureza de Ottawa, no Canadá
A exposição também passou pelo Museu de história natural de Nova York em 2013
Além de útil, as imagens adquiridas a partir do estudo são encantadoras. De acordo com o site do New York Times, as 180 espécies são de 16 ordens diferentes, o que significa que vários tipos de animais têm a capacidade de biofluorescência. Acima, um peixe com sua coloração normal, quando iluminado com luz natural, e o mesmo peixe após absorver a energia da luz azul, nadando no escuro

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Tudo começou com uma enguia quando cientistas do Museu de História de Nova York exploravam as águas das Ilhas Cayman. O mergulho pelos recifes das ilhas era para fotografar corais fluorescentes para uma exposição. Na hora de rever as imagens, os mergulhadores perceberam uma enguia brilhante
Os estudiosos voltaram ao local para conferir o que tinham encontrado. Desta vez, foram também às águas das Bahamas e das Ilhas Salomão
Durante o novo circuito de pesquisa, os cientistas descobriram a biofluorescência de 180 espécies marinhas, que brilham de forma incomum quando são iluminados com luz azul
A descoberta, além de um espetáculo, enche os olhos dos cientistas por ser potencialmente uma nova pista sobre a evolução das espécies, de acordo com o jornal científico PLoS One
Dentre os avanços na ciência que a descoberta pode trazer está a possibilidade de químicos para uso em laboratório
Organismos fluorescentes como peixes e vagalumes produzem a própria luz. Mas os peixes, assim como os corais fluorescentes, "têm algo diferente", de acordo com os estudiosos
Isso porque eles absorvem a luz azul, que é relativamente uma energia alta, e a transformam em uma coloração luminosa verde, laranja e vermelha
Alguns têm mais de uma coloração,como o animal acima
As proteínas envolvidas na fluorescência são usadas pelos cientistas em diferentes processos
Isso porque, com elas, fica mais fácil observar o funcionamento celular com as proteínas que brilham enquanto se movimentam
Em 2008, três cientistas ganharam o Prêmio Nobel da ciência ao descobrirem a proteína verde fluorescente (GFP), encontrada nas águas-vivas do Oceano Pacífico
Segundo o estudo de 2008, a descoberta da biofluorescência dos animais marinhos ajuda a estudar o comportamento dos vírus
Ao inserir uma proteína fluorescente em um vírus é possível estudar como ele se espalha pelos organismos
A descoberta também é importante para estudos sobre evolução das espécies
Aquelas que vivem no escuro ou camuflam provavelmente encontram seus parceiros para reprodução por enxergarem melhor a fluorescência em relação ao olho humano
O olho humano também consegue ver a fluorescência sem equipamentos, mas fica mais fácil a observação com o uso da luz azul, de acordo com o jornal New York Times
A exposição que os cientistas trabalhavam para apresentar era a "Criaturas Luminosas: Biofluorescência Natural", no Museu da Natureza de Ottawa, no Canadá
A exposição também passou pelo Museu de história natural de Nova York em 2013
Além de útil, as imagens adquiridas a partir do estudo são encantadoras. De acordo com o site do New York Times, as 180 espécies são de 16 ordens diferentes, o que significa que vários tipos de animais têm a capacidade de biofluorescência. Acima, um peixe com sua coloração normal, quando iluminado com luz natural, e o mesmo peixe após absorver a energia da luz azul, nadando no escuro

Tudo começou com uma enguia quando cientistas do Museu de História de Nova York exploravam as águas das Ilhas Cayman. O mergulho pelos recifes das ilhas era para fotografar corais fluorescentes para uma exposição. Na hora de rever as imagens, os mergul...

Tudo começou com uma enguia quando cientistas do Museu de História de Nova York exploravam as águas das Ilhas Cayman. O mergulho pelos recifes das ilhas era para fotografar corais fluorescentes para uma exposição. Na hora de rever as imagens, os mergulhadores perceberam uma enguia brilhante

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