Pesquisadores do Museu de História Natural de Londres recuperaram um pedaço do meteorito que cruzou o céu do Reino Unido e de outros países europeus em 28 de fevereiro. O fragmento pesa cerca de 300 gramas, entrou na atmosfera a uma velocidade de 46,8 mil km/h e caiu em frente a garagem de uma casa na pequena cidade inglesa de Winchcombe. Os moradores chegaram a escutar um barulho vindo do lado de fora, mas não conseguiram ver nada por causa da falta de luz. No dia seguinte, encontraram uma rocha preto muito parecido com carvão e entraram em contato com a Rede de Observação de Meteoros do Reino Unido, que após receber os fragmentos da rocha logo os repassou ao Museu de História Natural.Leia mais: Rússia e China planejam construir uma estação espacial na Lua A rocha em questão é um condrito de carbonáceo, um dos materiais mais primitivos e puros do Sistema Solar, contendo matéria orgânica e aminoácidos. Por conta disso, é considerado muito raro pelo especialistas. Câmeras do Museu de História Natural ajudaram os cientistas a calcular que a trajetória do meteorito passou próxima de Júpiter e de Marte antes de entrar chegar à Terra e cruzar a atmosfera. “Meteoritos como este são relíquias do início do Sistema Solar, o que significa que podem nos dizer de que são feitos os planetas”, destacou Sara Russell, pesquisadora do Museu de História Nacional de Londres e especialista em meteoritos, em comunicado divulgado.Leia mais: Robôs de entrega são classificados como pedestres nos EUA*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques