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Ilha espanhola testa aplicativo contra covid-19 que simula surto

Organizadores esperam que 3 mil pessoas façam o download, permitindo simular 300 diagnósticos positivos no sistema, uma taxa de infecção de 10%

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Expectativa é que 3 mil habitantes baixem o aplicativo
Expectativa é que 3 mil habitantes baixem o aplicativo

Moradores da ilha espanhola La Gomera começaram a baixar um aplicativo para impedir a propagação de infecções por covid-19, programa piloto que simula um surto da doença.

Se o teste for bem-sucedido na ilha, com uma população de cerca de 22 mil habitantes, uma das menores do arquipélago das ilhas Canárias, ele pode ser realizado em todo o país.

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Autoridades fornecerão aos usuários códigos gerados aleatoriamente, alguns dos quais mostrarão que são positivos para a covid-19 dentro da simulação, para registrar contatos entre pessoas que usam a tecnologia bluetooth e alertá-las se tiverem contato com um dos "casos positivos".

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Os organizadores esperam que 3.000 pessoas façam o download do aplicativo, permitindo simular 300 diagnósticos positivos no sistema, uma taxa de infecção de 10%.

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A Espanha está testando uma ferramenta baseada em um padrão desenvolvido pela Apple e Google pelo que já foi usado por países como a Alemanha. Ele contém dados sobre dispositivos para preservar a privacidade do usuário - uma das principais preocupações à medida que tecnologias semelhantes são lançadas em todo o mundo.

Joel Serafin, técnico florestal de 46 anos que se ofereceu para ajudar as pessoas a baixar o aplicativo em San Sebastián, a principal cidade de La Gomera, disse que as pessoas estão menos receosas com a privacidade do que ele esperava.

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"De cada 10 pessoas que me procuram, talvez apenas uma pergunte sobre a questão da privacidade, as outras não se importam", disse ele.

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Restaurantes ficam vazios no 1º dia de reabertura em São Paulo

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De pé, com máscaras no rosto, álcool em gel ao alcance das mãos e, em muitos lugares, armados com termômetros em formato de pistola, garçons e gerentes de São Paulo se perfilaram na porta de seus restaurantes nesta segunda-feira (6), para receber um público que quase não apareceu
Por toda a cidade, mesas distanciadas umas das outras ficaram vazias, enquanto os frequentadores continuam trabalhando de casa, no que no Brasil se chamou "home office", ou tiveram receio de dar as caras enquanto o coronavírus ainda está em circulação
Entre os que chegaram a se sentar na mesa, um dos motivos confessados foi o "saco cheio" de encomendar comidas para entrega e a vontade de ver a rua
A reportagem percorreu dezenas de bares no eixo que vai do Largo da Batata até a Avenida Paulista. Não encontrou nenhum local em que as mesas não estivessem afastadas umas das outras ou que houvesse qualquer tipo de aglomeração
Durante as conversas com funcionários e proprietários, a reclamação sobre a proibição de servir jantar foi constante
"O próprio município já defende isso", disse Humberto Munhoz, do bar O Pasquim, que antes da pandemia só abria para o almoço entre sexta-feira e domingo. Ele disse que há preocupação dos donos das casas em manter a segurança dos locais e evitar as cenas de aglomeração como se viu no Leblon, no Rio
A forma como esse primeiro dia de abertura transcorreu foi, na avaliação de um dos sócios do Figueira Rubaiyat, Diego Iglesias, bem diferente do que ocorreu na Espanha, onde esteve há algumas semanas para também acompanhar a reabertura dos restaurantes. "Lá teve muita euforia. Aqui, está tendo mais cuidado."
Iglesias afirmou que as normas paulistas se assemelharam com as imposições das autoridades espanholas, à exceção do horário de fechamento mais cedo. Disse ainda que "o público ainda vai se acostumar, vai levar um tempo" para retomar a confiança de sair de casa. Da média de 100 a 150 refeições que servia por dia, no almoço, até as 14 horas desta segunda o empresário disse acreditar que havia atendido um público entre 20 e 30 pessoas

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De pé, com máscaras no rosto, álcool em gel ao alcance das mãos e, em muitos lugares, armados com termômetros em formato de pistola, garçons e gerentes de São Paulo se perfilaram na porta de seus restaurantes nesta segunda-feira (6), para receber um público que quase não apareceu
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