Máquina abre e fecha celular dobrável 120 mil vezes seguidas
Equipamento desenvolvida especialmente para colocar o produto em uma situação extrema e avaliar os possíveis danos durante o uso
Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7
Algumas das principais fabricantes de smartphones apostam nos celulares dobráveis como uma nova tendência de design. Os modelos ainda não são populares e geram alguma desconfiança quanto durabilidade.
A empresa de seguros Square Trade criou uma máquina para colocar um Samsung Galaxy Fold em uma situação extrema de uso. O aparelho foi dobrado e desdobrado 120 mil vezes seguidas. Esse seria o número equivalente ao uso durante três anos do aparelho.
Após um determinado número de repetições, o celular foi avaliado para encontrar possíveis danos.
O primeiro problema foi identificado quando o teste alcançou 18.500 repetições. Nesse ponto, alguns pixels do display começaram a falhar e a imagem ficou com um pequeno borrão.
Apesar do dano constatado no display, o aparelho continuou funcionando normalmente mesmo depois de um uso extremo.
Testes de queda
O Samsung Galaxy Fold resistiu ao grande número de abre e fecha na sequência, mas não passou no teste de queda. Tanto a parte interna quanto a parte externa, foram danificadas em definitivo.
O celular ficou com arranhões profundos, trincas e com falhas de exibição de imagem. Os danos foram causados após uma única queda.
Lançamento conturbado
O Samsung Galaxy Fold foi aparesentado em fevereiro deste ano, mas sem grandes detalhes. Em abril, as vendas foram suspensas por problemas técnicos identificados pela imprensa especializada ao fazer testar. Somente no mês passado, passado a novidade voltou às prateleiras.
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