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Tecnologia e Ciência

Após cumprir missão, Índia desliga instrumentos e coloca sonda para dormir na Lua

Agência espacial indiana espera que sua sonda volte a funcionar dentro de duas semanas

Tecnologia e Ciência|Do R7

A sonda Pragyan no momento em que saiu da nave indiana e tocou o solo lunar
A sonda Pragyan no momento em que saiu da nave indiana e tocou o solo lunar

A Índia desligou seu veículo de exploração lunar, o primeiro equipamento a alcançar o polo sul da Lua, depois de completar sua missão de duas semanas realizando experimentos no local, disse a agência espacial do país.

A sonda Pragyan da espaçonave Chandrayaan-3 foi "colocada no modo dormir", mas com as baterias carregadas e o receptor ligado, disse a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) em um post na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, na noite de sábado (2).

"Esperando um despertar bem-sucedido para a próxima tarefa!", disse a ISRO. "Caso contrário, ele permanecerá lá como embaixador lunar da Índia, para sempre."

O desligamento acontece porque anoiteceu na região onde a Pragyan está. Um dia na Lua é o equivalente a 14 dias terrestres e, desde a sua chegada, o equipamento estava atuando sob a luz solar. Os dispositivos da sonda não foram projetados para funcionar em baixas temperaturas, o que acontece quando é noite no satélite natural. Assim, a Pragyan permanecerá dormindo pelas próximas duas semanas, quando — espera-se — volte a operar.


FEITO CIENTÍFICO

Ao pousar na Lua, a Índia juntou-se aos Estados Unidos, à China e à Rússia e foi além desses países ao alcançar o acidentado polo sul, logo depois que o Luna-25 da Rússia caiu em uma tentativa semelhante.


A aterrissagem suave e clássica do Chandrayaan-3 após uma tentativa fracassada em 2019 gerou entusiasmo generalizado no país mais populoso do mundo.

A mídia descreveu o desembarque como o maior feito científico da Índia. A Pragyan viajou mais de 100 metros (330 pés) e confirmou a presença de enxofre, ferro, oxigênio e outros elementos na lua, disse a ISRO.

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