Pinturas rupestres mais famosas do mundo estão disponíveis on-line
Caverna de Chauvet tem o maior acervo de obras rupestres já encontrado e pode ser visita em realidade aumentada pelo Google Arts & Culture
Tecnologia e Ciência|Guilherme Carrara, do R7*
A caverna de Chauvet, que conta com as pinturas rupestres mais famosas já encontradas, pode ser visitada em 3D pelo celular. O acervo disponibilizado no Google Arts & Culture reúne mais de 54 exposições e 350 documentos digitalizados da arte deixadas por seus últimos habitantes há mais de 36 mil anos.
O passeio virtual pelas cavernas situadas em Ardèche, na França, foi organizado pelo Google, em colaboração com o “Espaço de Restauração da Gruta Chauvet (SMERGC)”, e possui esculturas como “Horses Fresco” ou um “Crânio de Urso”, ambas digitalizadas em 3D.
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O passeio é feito com a tecnologia “Pocket Gallery”, que usa um recurso de realidade aumentada para que o usuário caminhe pelas obras e faça observações de diversos ângulos. As informações estão disponíveis ao clicar sobre as obras no ambiente digital. É possível explorar três espaços da caverna, com seis obras digitalizadas.
Atualmente, esta é a única opção para visitar a caverna de Chauvet. O local foi fechado devido a sua alta fragilidade e desgaste causado pelos visitantes. O acervo foi digitalizado a partir de 2006 utilizando tecnologia de laser e fotometria.
As 54 exposições disponibilizadas pelo Google tentam responder perguntas como "Por que as pessoas pré-históricas desenhavam nas cavernas?", ou "Quem era o homem Cro-Magnon?".
Experiência guiada
Outro recurso disponibilizado é uma experiência guiada pela caverna com narração, em inglês, e efeitos visuais. São 12 cavernas em que o expectador pode explorar as cavernas tocando nas paredes e utilizando tochas para iluminação.
Para acionar a funcionalidade, basta pesquisar o nome da caverna no Google e entrar na opção “visualizar em 3D”. Caso seu celular tenha compatibilidade com realidade aumentada, outras funcionalidades serão adicionadas.
*Estagiário R7, sob supervisão de Pablo Marques
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