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Tecnologia e Ciência

Produção da Apple na China pode cair 30% com nova quarentena, diz fonte

Política de zero Covid implementada por autoridades sanitárias do país paralisou fábricas da Foxconn

Tecnologia e Ciência|Do R7

Duas fábricas da Foxconn enfrentam quarentenas na China
Duas fábricas da Foxconn enfrentam quarentenas na China

A produção de iPhones, da Apple, pode cair até 30% em uma das maiores fábricas do mundo no próximo mês, devido ao aperto das restrições sanitárias contra a Covid-19 na China, disse uma fonte com conhecimento do assunto nesta segunda-feira (31).

A Foxconn está trabalhando para elevar a produção em outra fábrica, localizada em Shenzhen, para compensar a queda, disse a fonte. A principal fábrica de Zhengzhou, que emprega cerca de 200 mil pessoas, foi abalada pelo descontentamento com as medidas rigorosas para conter a propagação da doença, com vários trabalhadores fugindo do local nos fins de semana.

A Foxconn disse no domingo que estava controlando a situação e coordenaria a produção com outras unidades para reduzir qualquer impacto. O preço de suas ações fechou em queda de 1,4% nesta segunda-feira contra aumento de 1,3% do mercado.

A Apple não respondeu a um pedido de comentário.


A Foxconn é a maior fabricante terceirizada da Apple, produzindo 70% das remessas de iPhones globalmente, o que por sua vez representa 45% da receita da empresa taiwanesa, disseram analistas da Fubon Research neste mês.

Sob as políticas de zero Covid-19 da China, as fábricas nas áreas afetadas pela doença podem permanecer abertas se operarem num sistema de circuito fechado, no qual os funcionários vivem e trabalham no local. As empresas dizem que esse sistema apresenta inúmeras dificuldades.


Dezenas de pessoas fugiram do local no fim de semana, e há fotografias e vídeos nas mídias sociais. A Reuters não pôde verificar imediatamente a autenticidade das postagens.

A Foxconn não divulgou se algum trabalhador da fábrica de Zhengzhou foi diagnosticado com Covid-19. A empresa implementou circuito fechado em março e julho deste ano em sua fábrica de Shenzhen, à medida que o número de casos na cidade do sul aumentava.

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