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Tecnologia e Ciência

Robôs voadores sem bateria usam técnica parecida com origami para mudar de forma no ar

Pesquisadores afirmam que a tecnologia pode ser usada para medir temperaturas e umidade, mas temem por um futuro 'maléfico'

Tecnologia e Ciência|Matheus Borges*, do R7

Cientistas da Universidade de Washington desenvolveram pequenos robôs que utilizam uma técnica parecida com as dobras de origami para mudar sua forma de voo. Eles medem cerca de 12 cm e pesam apenas alguns gramas, mas contêm muita tecnologia.

Eles vêm totalmente equipados com um microcontrolador programável, um rádio Bluetooth, um circuito de captação de energia solar, um sensor de pressão para estimar a altitude e um sensor de temperatura, tudo isso em uma folhinha minúscula.

Robôs usam uma técnica de origami para mudar de direção no ar
Robôs usam uma técnica de origami para mudar de direção no ar

No entanto, eles não conseguem levantar voo sozinhos, e precisam ser largados de um drone ou outro objeto de grande altitude, além de dependerem do vento para se locomoverem.

Quando chega a hora de descer, um sinal é enviado para cada microflier via Bluetooth com um temporizador e um sensor de altitude. Então usam sua dobra de origami Miura-ori, um tipo específico de padrão, para ficarem com um tamanho menor, o que os ajuda a mergulhar para baixo.


Os desenvolvedores disseram que a inspiração para o design veio do estudo de como as folhas caem das árvores.

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"Combinamos a dobra Miura-ori, inspirada em padrões geométricos encontrados nas folhas, com coleta de energia e pequenos atuadores para permitir que nossos panfletos imitem o voo de diferentes tipos de folhas no ar", afirmou Vikram Iyer, professor assistente do Escola Paul G. Allen de Ciência da Computação e Engenharia, em um comunicado oficial sobre a invenção.


Os micros foram inspirados em folhas caídas das árvores
Os micros foram inspirados em folhas caídas das árvores

Os robozinhos podem percorrer mais de 100 m em linha retas e cair de uma altura de cerca de 40 m sem sofrerem danos.

Os microfolhetos podem ser usados ​​para coletar dados ambientais como temperatura, umidade e outras condições, mas os cientistas temem que no futuro eles possam ser utilizados para espionagem ou algo mais "maléfico".

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