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Twitter decide fechar escritórios diante de risco de demissão em massa de funcionários

Medida ocorre após Elon Musk cobrar trabalho por 'longas horas em grande intensidade' ou saída voluntária da rede social

Tecnologia e Ciência|Do R7

Corte em massa e ameaça de Musk desmotivaram colaboradores do Twitter
Corte em massa e ameaça de Musk desmotivaram colaboradores do Twitter Corte em massa e ameaça de Musk desmotivaram colaboradores do Twitter

O Twitter decidiu fechar os escritórios do mundo todo e manter os funcionários em home office até a próxima segunda-feira (21) diante do risco iminente de uma debandada dos funcionários — sobretudo de alto escalão — da rede social comprada pelo bilionário Elon Musk.

Em um email sem assinatura obtido pela rede britânica BBC, a mensagem da rede social avisa que, "com efeito imediato, estamos fechando as agências e o acesso com crachá está suspenso. Os escritórios serão reabertos na segunda-feira (21)".

Em seguida, a mensagem agradece a "flexibilidade" dos colaboradores e pede aos funcionários para "continuarem a colaborar com as políticas da companhia ao se abster de compartilhar informações confidenciais nas redes sociais, com a imprensa ou em qualquer lugar".

O e-mail termina com uma frase que tenta ser motivadora: "Mal podemos esperar para trabalhar com você no futuro brilhante do Twitter". 

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Na Califórnia, houve protestos contra as atitudes do Twitter depois que Elon Musk assumiu o comando da plataforma — assista abaixo.

Demissão em massa no Twitter

O movimento da cúpula do Twitter ocorre duas semanas depois de Elon Musk cortar metade dos funcionários da rede social. A medida provocou reação entre eles, especialmente depois que o bilionário fez uma declaração em tom de ameaça.

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Musk disse que quem não se comprometer com o novo ritmo "extremamente hardcore" de trabalho da empresa está livre para sair e receber três meses de indenização.

Calcula-se que centenas de trabalhadores vão pedir desligamento do Twitter, incluindo executivos do alto escalão. 

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Em uma pesquisa feita por um aplicativo de trabalho chamado Blind, que se comunica com os empregados por email e tenta descobrir o clima no trabalho por meio de questionários anônimos, 42% dos 180 colaboradores escolheram a resposta "Tomar a decisão de sair. Sou livre!".

Outros 25% disseram que vão permanecer no Twitter como forma de resistência, e somente 7% das pessoas que responderam afirmar que "vão ficar na empresa porque são fortes".

Musk vai se reunir com trabalhadores do alto escalão para tentar convencê-los a permanecer, de acordo com um empregado que ainda está na empresa e outro que foi desligado no corte do início de novembro, mas que permanece em contato com os colegas do Twitter.

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