Resumindo a Notícia
- Na sexta (6), o Twitter demitiu pelo menos uma dezena de funcionários na Irlanda e em Singapura
- Profissionais desligados atuavam na moderação de conteúdo, desinformação e assédio
- Vice-presidente de confiança e segurança da empresa diz que cortes não afetam serviços
- Desde que Elon Musk comprou o Twitter, foram demitidos cerca de 3.700 funcionários
Elon Musk, dono do Twitter, realiza uma série de demissões na empresa
Adam S Davis/EFE - 13.06.2019O Twitter fez novos cortes em seu quadro de funcionários encarregados da moderação de conteúdo, em escala global, e nas equipes que fazem a vigilância dos discursos de ódio e assédio moral. No fim da tarde de sexta-feira (6), também foram demitidos profissionais especializados em políticas de desinformação e fake news.
A maior parte dos desligamentos, ao menos uma dezena, ocorreu nas unidades de Dublin (Irlanda) e de Singapura da empresa de rede social, que pertence a Elon Musk desde 27 de outubro do ano passado.
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Ella Irwin, vice-presidente do setor de confiança e segurança do Twitter, confirmou o corte de vagas. "Temos milhares de pessoas que trabalham na moderação de conteúdos, não realizamos desligamento nas equipes que fazem esse trabalho no dia a dia", explicou, por email.
Desde o início de novembro, o Twitter já demitiu cerca de 3.700 pessoas, como parte das medidas tomadas por Musk para equilibrar as finanças da empresa (com informações da agência de notícias Bloomberg).