Boato sobre renúncia de Marco Feliciano de Comissão de Direitos Humanos agita Câmara e redes sociais
Líder do PSC desmente saída, isenta partido e afirma que só parlamentar pode decidir futuro
Brasil|Marina Marquez, do R7, em Brasília
A suposta renúncia do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), agitou o Congresso Nacional e as redes sociais nesta quarta-feira (20). No Twitter, alguns parlamentares comentaram a suposta saída, informação desmentid
a por assessores do parlamentar e pelo líder do PSC na Câmara, André Moura (SE).
A deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) escreveu no microblog que “não é verdadeira a informação da renúncia” de Feliciano. Logo depois, sugeriu aos seus seguidores manter a atenção para as manobras do parlamentar nesta tarde.
— Mas vamos olhar c atenção os movimentos na tarde de hoje c relacao a comissao de direitos humanos da câmara. O clima esta agitado. Boatos... [sic]
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O deputado federal André Moura (SE), líder do PSC na Câmara, convocou uma entrevista coletiva no início da noite e confirmou que, apesar do boato, Feliciano permanece na presidência da Comissão de Direitos Humanos.
— Não há nada que desabone o deputado Feliciano. Esta não é uma decisão que cabe ao partido. A decisão é dele.
Desde que assumiu a presidência da Comissão, no início do mês de março, Feliciano é alvo de protestos de minorias, já que teria dado declarações racistas e homofóbicas. Até uma mobilização online foi criada para pedir a saída dele da Comissão.
Na tarde desta quarta-feira, Marco Feliciano foi, mais uma vez, alvo de manifestação de minorias na sessão da Comissão de Direitos Humanos.
A reportagem do R7 entrou em contato com a assessoria de Marco Feliciano, que afirmou desconhecer a existência de uma carta de renúncia do deputado. Já a assessoria do líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), classificou a suposta carta como mais um boato para a queda de Feliciano e descartou a renúncia.