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Cunha sinaliza recuo e faz reunião hoje sobre viagem de avião gratuita para mulher de deputado

Parlamentares do PMDB, PP, PR, PRB, PSD, PSDB, PTB, DEM, PSB e PSC participam de encontro

Brasil|Do R7

Presidente da Câmara deve recuar após liberar viagem para cônjuge
Presidente da Câmara deve recuar após liberar viagem para cônjuge Presidente da Câmara deve recuar após liberar viagem para cônjuge

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou uma reunião nesta terça-feira (3) para discutir se a Mesa mantém o pagamento de passagens aéreas para maridos e mulheres de deputados, programa que ficou conhecido como “bolsa-esposa”.

Ontem, Cunha já havia admitido o recuo na decisão de liberar as passagens aéreas para cônjuges de parlamentares. 

— Estamos sempre subordinados à vontade da opinião pública. E se nós fizemos algo que a repercussão não está positiva, cabe a nós fazermos mea culpa e corrigirmos.

Na última quarta-feira (25), a Mesa Diretora — composta por parlamentares do PMDB, PP, PR, PRB, PSD, PSDB, PTB, DEM, PSB e PSC (veja quem são) — decidiu aumentar os benefícios pagos a parlamentares. As mudanças faziam parte das promessas de campanha de Cunha.

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Além das viagens liberadas, o gasto com verba de gabinete — destinada ao pagamento dos funcionários dos gabinetes — sofreu reajuste de 18% e passou de R$ 78 mil para R$ 92 mil.

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Também houve aumento de 8% no “cotão”, que banca gastos como aluguel, alimentação, transporte, entre outros, todo mês. O cotão varia conforme o Estado, e passa a ser de R$ 30 mil a R$ 44.900.

Por fim, o auxílio-moradia dos deputados foi reajustado em 10,5%, passando de R$ 3.800 para R$ 4.200.

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Partidos abrem mão

Na última segunda-feira (2), o líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (PT-AC), informou “que os parlamentares da bancada do PT não vão utilizar recursos para pagamento de passagens aéreas de cônjuges de parlamentares”.

Além do PT, outros três partidos (PSDB, PSOL e PPS) já tinham anunciado que abririam mão do uso da verba para cônjuges. O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), afirmou que ficou "muito feliz de o presidente da Câmara voltar atrás".

— Porque não tinha o menor cabimento, era inexplicável que dinheiro público viesse a custear passagem de esposas e maridos de parlamentares.

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