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Em nova fase da Lava Jato, PF cumpre sete mandados de prisão; três ex-deputados são presos

Cerca de 80 policiais estão cumprindo, nesta manhã de sexta-feira, 32 mandados judiciais

Brasil|Do R7, com Estadão Conteúdo

Operação acontece em seis Estados e no Distrito Federal
Operação acontece em seis Estados e no Distrito Federal Operação acontece em seis Estados e no Distrito Federal

A PF (Polícia Federal) acaba de deflagrar nesta sexta-feira (10) a 11ª fase da Operação Lava Jato. A nova fase da operação foi batizada de "A Origem".

Cerca de 80 policiais estão cumprindo, nesta manhã, 32 mandados judiciais. Sendo que sete deles são mandados de prisão, nove são mandados de condução coercitiva e 16 mandados de brusca e apreensão.

O ex-deputado petista André Vargas (sem partido) foi preso em Londrina (PR), onde mora com a família. Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, também foram presos os ex-deputados Luiz Argôlo e Pedro Corrêa.

A operação acontece nos estados do Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. Foi decretado o sequestro de um imóvel de alto padrão na cidade de Londrina (PR).

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A nova fase da operação tem como objetivo investigar diversos inquéritos policiais a partir da baixa de procedimentos que tramitavam no STF (Supremo Tribunal Federal).

Serão investigados fatos que aconteceram dentro da Petrobras e desvios de dinheiro que aconteceram em órgãos públicos federais.

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As pessoas que forem presas serão levadas para a Superintendência da PF em Curitiba (PR). As medidas foram deferidas pelo Juíz da 13ª Vara Federal em Curitiba (PR).

Ex-deputado

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No caso de Vargas, a relação entre o ex-parlamentar e o doleiro Alberto Youssef, um dos principais alvos da operação e acusado de liderar um esquema de lavagem de dinheiro internacional, veio à tona desde o começo das investigações. A PF interceptou contatos entre o doleiro e o deputado — 270 mensagens de texto trocadas pelo aparelho BlackBerry, entre 19 de setembro de 2013 e 12 de março de 2014.

A suspeita é de que Vargas trabalhava em favor da rede articulada pelo doleiro, tendo, inclusive, feito lobby para o laboratório Labogen, de Leonardo Meirelles, outro réu da Lava Jato, no Ministério da Saúde. Além disso, o parlamentar chegou a viajar de férias com a família em um jatinho fretado pelo doleiro em 2013.

O caso levou Vargas a ter o mandato cassado em dezembro do ano passado e também ser expulso do PT.

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