Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, comentou neste domingo (7) a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, que denuncia suposto esquema de corrupção na Petrobras. Para ele, trata-se de uma tentativa desesperada de mudar o rumo da campanha eleitoral.
Segundo reportagem publicada pela revista Veja neste final de semana, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás teria revelado à PF os nomes de 32 parlamentares, três governadores e um ministro de Estado que participariam de um esquema de propina na maior estatal do país.
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O ministro considerou a notícia como um "vazamento não confiável" e garantiu que só poderá dar uma resposta quando tiver mais informações.
Leia a declaração completa do ministro.
— Eu acho que estão tentando usar a notícia da delação premiada, de vazamento não confiável, para tentar um pouco no desespero mudar o rumo da campanha. Vazamento é sempre condenável porque pode ter sido feito por advogado para proteger algum réu e prejudicar outro. A gente só pode dar uma resposta qualificada quando nós tivermos de fato a informação de todo inquérito, todo teor que o cidadão está descrevendo para a polícia. Até lá, tudo o que se falar é muito precário.
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