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Ônibus com Aécio Neves e outros senadores é apedrejado por manifestantes na Venezuela

Episódio ocorreu na cidade de Caracas, após senadores deixarem a base aérea local

Brasil|Do R7, com Agência Estado

Comitiva de senadores tenta visitar Leopoldo López, preso por atuar como líder oposicionista ao governo de Nicolás Maduro
Comitiva de senadores tenta visitar Leopoldo López, preso por atuar como líder oposicionista ao governo de Nicolás Maduro Comitiva de senadores tenta visitar Leopoldo López, preso por atuar como líder oposicionista ao governo de Nicolás Maduro

O ônibus com a comitiva de senadores de oposição do Brasil foi cercado e apedrejado por manifestantes em Caracas, na Venezuela, a caminho do presídio onde devem tentar visitar Leopoldo López, preso por atuar como líder oposicionista ao governo venezuelano Nicolás Maduro.

Os manifestantes aproveitaram o trânsito engarrafado para cercar o ônibus no qual estão os senadores com os gritos de guerra "Chávez não morreu, se multiplicou" e "Fora, fora", aos senadores.

A comitiva, composta pelos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Sérgio Petecão (PSD-AC), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), José Medeiros (PPS-MT), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e José Agripino (DEM-RN),é acompanhada por batedores da Polícia Militar da Venezuela.

Em razão dos protestos, eles tiveram que mudar de caminho. Os manifestantes deram tapas na lataria do ônibus, que também transporta esposas dos políticos venezuelanos presos.

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Pelo Twitter, o senador Ronaldo Caiado comentou em tempo real os atos. Ele cita que o ônibus do grupo foi apedrejado e estava sendo agredido sem nenhum representante do governo a bordo.

— Não conseguimos sair do aeroporto. Sitiaram o nosso ônibus, bateram, tentaram quebrá-lo.

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O episódio ocorreu logo depois de os senadores deixarem a base aérea, onde tiveram que "furar" o cerco dos batedores. Segundo o senador Cássio Cunha Lima, ao ingressarem no ônibus, batedores tentaram conduzir o grupo diretamente para o presídio, impedindo dessa forma que os parlamentares fossem recebidos pelas esposas dos políticos presos e pela imprensa que aguardava o grupo no saguão do aeroporto. 

Ainda segundo Cássio Cunha Lima, ao deixarem a aeronave, eles foram filmados pelos militares.

— Tivemos que furar o cerco dos batedores venezuelanos para podermos nos encontrar com as esposas.

Na chegada, Aécio Neves ressaltou que as manifestações não só da região, mas de representantes de entidades de outras partes do mundo, podem "sensibilizar" as autoridades venezuelanas para marcar eleições livres e libertar os presos políticos. Há expectativa de que representantes do Parlamento europeu desembarquem nas próximas semanas em Caracas em defesa da libertação dos presos políticos.

A visita dos parlamentares brasileiros à Venezuela foi considerada pela deputada Maria Corina Machado, oposicionista a Maduro, "um gesto histórico".

— O governo da Venezuela não quer que o mundo conheça a nossa realidade de perseguição da imprensa e separação dos poderes.

O clima na chegada dos parlamentares brasileiros a Caracas foi de muita tensão. Neste momento, o comboio de carros que acompanha os senadores está parado no transito.

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