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Pepe Vargas decide deixar o governo após Dilma oferecer cargo ao PMDB

Ministro ficou magoado e deve comunicar presidente hoje, que vai resolver se aceita ou não

Brasil|Do R7, com Cláudia Gonçalves, da TV Record, em Brasília

Pepe não gostou de saber de possível troca por meio da imprensa
Pepe não gostou de saber de possível troca por meio da imprensa

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, decidiu deixar o cargo nesta terça-feira (7). De acordo com fontes do Planalto, o ministro resolveu deixar o governo após ver sua cadeira ser oferecida ao PMDB, em uma estratégia da presidente Dilma Rousseff para melhorar a relação com o partido aliado.

Nos bastidores, a informação é de que Pepe Vargas ficou magoado com a forma como foi tratado pelo governo e já esvaziou as gavetas de seu gabinete. Ele estaria reunido com a sua equipe, para informar sua decisão, mas ainda não comunicou a presidente.

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A expectativa é de que ainda nesta terça o ministro apresente seu pedido formal de desligamento à Dilma Rousseff.

Pepe tomou conhecimento de que seu cargo foi ofertado ao PMDB por meio da imprensa. Nesta segunda-feira (6), Dilma Rousseff levantou a possibilidade de o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, assumir a SRI (Secretaria de Relações Institucionais) da Presidência.


A informação foi confirmada por interlocutores do Planalto. Segundo eles, a sondagem aconteceu durante a reunião de coordenação do governo. No entanto, oficialmente o Palácio nega que a presidente tenha convidado Padilha para assumir a SRI.

A mudança seria feita para dar mais força ao PMDB, que ficaria livre também para indicar o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves para a pasta do Turismo, que atualmente é ocupada por Vinícius Lages. Nessa hipótese, Lages assumiria a Secretaria de Aviação Civil. 


No entanto, as mudanças ainda dependem da aprovação do PMDB. A cúpula do partido ainda vai estudar o assunto antes de dar um posicionamento final à presidente.

Nesta terça-feira, o líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), disse ao jornal Folha de S.Paulo que Padilha recusou assumir a função. O argumento oficial, de acordo com o jornal, é que Padilha está com um filho recém-nascido e, por isso, recebeu um pedido da mulher para recusar a articulação política.

A reportagem R7 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Relações Institucionais, que ainda não confirma oficialmente a saída do ministro.

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