Petroleiros paralisam embarques para plataformas no ES

Todos os embarques foram paralisados por cerca de uma hora e meia

Brasil|Da Agência Brasil

13/02/2015 - 10h38 (Atualizado em 24/02/2024 - 17h25)

O Sindipetro-ES (Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo) promoveu, na manhã desta sexta-feira (13), uma paralisação de cerca de uma hora e meia de todos os embarques de funcionários para as plataformas petrolíferas no Aeroporto de Vitória.

Os funcionários são transportados do continente para as plataformas, em alto-mar, por meio de helicópteros.

Segundo o diretor do Sindipetro-ES, Davidson Lomba dos Santos, o objetivo da mobilização, que aconteceu das 6h às 7h30, foi chamar a atenção para a segurança dos trabalhadores nas plataformas.

— A gente conversou com os trabalhadores e buscou tranquilizá-los, principalmente aqueles que queriam entender o que aconteceu [no acidente da Cidade de São Mateus]. Essa foi uma paralisação de advertência. E, ao longo de todo o dia, será feito um diálogo com os trabalhadores em várias bases da empresa. Vamos conversar sobre segurança, denunciar irregularidades e conscientizar para que eles não se exponham a riscos desnecessários.

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Vítimas fatais da explosão em navio são 4 brasileiros e 1 indiano

Busca por quatro desaparecidos de navio-plataforma continua hoje

Na última quarta-feira (11), uma explosão na sala de bombas do navio-plataforma Cidade de São Mateus, operado pela BW Offshore a serviço da Petrobras, deixou cinco mortos, 26 feridos e quatro desaparecidos.

Uma explosão no navio-plataforma da Petrobras FPSO Cidade de São Mateus nesta quarta-feira (11) deixou pelo menos três trabalhadores mortos, vários feridos e seis desaparecidos. O navio onde aconteceu o acidente estava no litoral do Espírito Santo. O R7 fez um levantamento de acidentes emblemáticos que aconteceram em instalações ligadas à Petrobras. Confira nas imagens a seguir

A última explosão em um equipamento da Petrobras aconteceu na refinaria Landulpho Alves em 18 de janeiro deste ano. O acidente deixou três pessoas feridas, sendo uma em estado grave

Em 2001, houve duas explosões na plataforma P-36, que culminariam com a morte de 11 petroleiros e o afundamento, cinco dias depois, da maior plataforma submersível do mundo

Dez anos antes (1991), a Refinaria Manguinhos (Grupo Peixoto de Castro, hoje associado com a YPF), localizada no Rio de Janeiro, foi alvo de um vazamento e um incêndio. Uma pessoa morreu no incidente que também afetou a comunidade

Uma erupção num dos poços conectados à Plataforma Central de Enchova PCE-1, na Bacia de Campos, acabou em uma explosão no ano de 1984. Houve um incêndio prolongado e foi necessário fazer a evacuação do lugar

Reconstruída parcialmente e novamente operando e ampliando as atividades, a Plataforma Central de Enchova PCE-1,sofreu um segundo acidente com explosão e fogo em 1988. Houve um incêndio durante um mês até a obturação de poços, corte de produção de 80 mil b/ d, 15% da produção Petrobrás na época, destruição total do convés

Um trem de 20 vagões-cisterna (15 diesel e 5 gasolina) fretado pela Petrobras descarrilhou em 1982 causando um grande derramamento de combustíveis ao longo da ferrovia da cidade de Pojuca, no Recôncavo Baiano. Houve um incêndio perto de ruas com residências, pessoas levando latas cheias para casa, incêndio prolongado e disseminado. Mais de 50 óbitos e dezenas de lesões graves foram registrados

Em 1972 a Refinaria Reduc, de Duque de Caxias (RJ), foi danificada por um vazamento e incêndio em válvula de esfera de GLP, com explosão e lançamento de fragmentos. O incidente causou 38 mortes

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