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Planalto admite 2º turno em eleição para presidência da Câmara

União trabalha para evitar que a disputa provoque um racha ainda maior na base governista

Brasil|

Auxiliar de Temer confirma que ele tem conversado com todos os lados
Auxiliar de Temer confirma que ele tem conversado com todos os lados Auxiliar de Temer confirma que ele tem conversado com todos os lados

O Palácio do Planalto já admite que não terá como escapar de um segundo turno na eleição para a presidência da Câmara e trabalha para evitar que a disputa provoque um racha ainda maior na base governista, disseram à Reuters fontes governistas.

No último domingo, o presidente interino, Michel Temer, reuniu-se com o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), e com o presidente do partido, Aécio Neves (MG), para deixar claro que não vê problemas no apoio do PSDB a Rodrigo Maia (RJ), nome apresentado pelo DEM.

Temer também conversou com o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), para deixar claro que o Planalto não tem problemas com o nome de Rodrigo Maia, apesar de o governo ter tentado evitar o lançamento da candidatura, temendo o racha na base.

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"A disputa é do lado de lá. Por mim nem teria eleição, mas esse é um problema que o Legislativo vai ter de resolver", disse uma das fontes.

Parlamentares ouvidos confirmam que não há possibilidade de a eleição na Câmara ser resolvida em primeiro turno e, neste momento, os dois nomes mais fortes são de Maia e Rogério Rosso (PSD-DF), apoiado pelo chamado centrão, que inclui 12 partidos (PP, PR, PSD, PTB, Pros, PSC, SD, PRB, PEN, PTN, PHS e PSL).

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No entanto, outros sete já registraram suas candidaturas, e o cálculo dos líderes partidários é que pelo menos 15 já se declararam candidatos.

“Daqui a quarta-feira deve afunilar, por decisão interna dos partidos. Mas segundo turno vai ter. Não tem como construir um entendimento para uma única candidatura. Seria bom, mas não vai acontecer”, avaliou o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE). “Não tem como o governo fazer ingerência e é impossível a base chegar em um nome só.”

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Pelo menos quatro candidatos — além de Rosso e Maia, Fernando Giacobo (PR-PR) e Beto Mansur (PSB-SP) — já declararam que não retiram seus nomes. O PMDB tem, hoje, cinco pré-candidatos, apesar do governo trabalhar para que nenhuma se confirme.

A conta dos líderes no Congresso é que Rosso e Maia seriam os nomes mais prováveis em um segundo turno. Segundo Paulinho da Força, líder do Solidariedade (SP), Rosso teria, no primeiro turno, cerca de 170 votos e Maia, entre 90 e 100. Giacobo, também do centrão, seria a terceira força, com cerca de 80.

“São muitas candidaturas, mas não vamos forçar para ninguém sair para não rachar”, disse o líder do PTB, Jovair Arantes.

O temor do Planalto é que a disputa acirrada que se aproxima — a troca de farpas entre os partidários de Rosso e de Maia já começou– acabe por desestabilizar a base. Jovair, no entanto, acredita que isso não acontecerá. “Passa a disputa volta tudo ao normal”, garantiu.

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