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Planalto anuncia César Borges como novo ministro dos Transportes

Presidente Dilma troca comando da pasta, que estava nas mãos de Paulo Sérgio Passos

Brasil|Do R7, em Brasília

Ex-senador César Borges (PR-BA) assume Ministério dos Transportes
Ex-senador César Borges (PR-BA) assume Ministério dos Transportes

A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta segunda-feira (1º) o nome de César Borges (PR-BA) como novo ministro dos Transportes. Por meio de nota, o Planalto comunicou que o ex-governador da Bahia assume a pasta no lugar de Paulo Sérgio Passos.

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Na nota, o governo diz que o ex-ministro prestou “grande contribuição ao governo e ao País” e que coordenou “importantes ações para dar mais eficiência ao sistema brasileiro de transportes”.

O novo ministro, que já foi senador, atualmente era vice-presidente do Banco do Brasil. Segundo o Planalto, ainda não há data para a posse de César Borges.


Ainda por meio de nota, a presidente Dilma desejou boa sorte a Borges, "manifestando confiança de que, à frente do ministério dos Transportes, ele dará continuidade aos projetos essenciais ao desenvolvimento do país com a mesma eficiência que demonstrou no Banco do Brasil".

Reforma ministerial


A mudança faz parte das alterações no alto escalão do governo para acomodar partidos em troca de apoio na campanha eleitoral de 2014.

Em meados de março, foram promovidas três mudanças ministeriais. A dança das cadeiras alterou o comando das pastas da Agricultura, da Aviação Civil e do Trabalho.


Moreira Franco deixou a Secretaria de Assuntos Estratégicos (que ficou a cargo do secretário-executivo Roger Leal) e foi para a Secretaria de Aviação Civil. Wagner Bittencourt deixou o ministério para abrir espaço para Moreira Franco, e perdeu vaga na Esplanada. Bittencourt, que é servidor de carreira do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), retornou para seu cargo no órgão.

O Ministério do Trabalho continuou com o PDT, porém tem um novo chefe. Brizola Neto deixou o comando da pasta. Protagonista da disputa com o presidente do partido e ex-ministro Carlos Lupi, Brizola Neto perdeu o embate interno e também deixa a Esplanada.

No lugar dele entrou o secretário-geral nacional do PDT, Manoel Dias, aliado de Lupi. A escolha teria sido feita para agradar o presidente pedetista e garantir o apoio da legenda nas eleições de 2014. Isso porque o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, possível candidato à Presidência da República, também estaria de olho no PDT.

Durante a posse dos novos ministros, a presidente Dilma fez quesão de esclarecer que as mudanças estavam sendo feitos em favor da coalizão do governo.

Na oacisão, a presidente declarou que “governar é, necessariamente, fazer escolhas” e que, em um país desigual como o Brasil, é preciso contemplar as várias visões políticas para conseguir unidade de gestão.

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