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Planalto diz que Funaro espalha "mentiras de forma contumaz"

Operador disse que Cunha redistribuía propina a Temer com '110%' de certeza'

Brasil|Juliana de Moraes, do R7, com Estadão Conteúdo

Funaro declarou que Temer recebia propina
Funaro declarou que Temer recebia propina Funaro declarou que Temer recebia propina

A Secretaria de Imprensa da Presidência da República rebateu as acusações do corretor Lúcio Funaro, por meio de comunicado divulgado à imprensa, nesta quinta-feira (21).

De acordo com o Planalto, "o doleiro Lúcio Funaro mais uma vez desinforma as autoridades do Ministério Público Federal".

Ainda de acordo com a nota, “todos imóveis do presidente Michel Temer foram comprados de forma lícita e estão declarados à Receita Federal" e que "Funaro continua espalhando mentiras e inverdades de forma contumaz, repetindo o mesmo roteiro de delações anteriores, em que traiu a confiança da Justiça e do Ministério Público, com já registrou a Procuradoria Geral da República".

Conforme revelou o jornal O Globo, Funaro afirmou em delação que "Eduardo Cunha redistribuía propina a Temer, com '110%' de certeza" e que José Yunes, amigo e ex-assessor de Temer, lavava dinheiro para o presidente por meio da compra de imóveis.

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De acordo com o jornal, Funaro disse que Yunes, "além de administrar, investia os valores ilícitos em sua incorporadora imobiliária" e que não sabia se os imóveis adquiridos por Michel Temer estão em nome do presidente. Funaro destacou, porém, que sabia, por meio de Eduardo Cunha, que Temer tem um andar inteiro na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo.

Vale lembrar que, nesta quinta-feira (21), o STF decidiu enviar à Câmara a segunda denúncia contra Temer.

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Confira na íntegra a nota divulgada à imprensa:

"O doleiro Lúcio Funaro mais uma vez desinforma as autoridades do Ministério Público Federal. Todos os imóveis do presidente Michel Temer foram comprados de forma lícita e estão declarados à Receita Federal. O imóvel na Avenida Faria Lima, em São Paulo, por exemplo, foi adquirido no início de 2003. Eduardo Cunha sequer era filiado ao PMDB no momento da compra.

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Os recursos vieram de contas pessoais e aplicações do presidente, todos devidamente declarados em Imposto de Renda, assim distribuídos:

1 – R$ 220 mil aplicados em renda fixa no Banespa;

2 – R$ 323 mil aplicados em fundo de investimento no Santander;

3 – R$ 235 mil aplicados em fundo de investimento no Banco do Brasil;

4 – R$ 252 mil aplicados em fundo de investimento no Banespa;

5 – R$ 194 mil Crédito referente à parte de pagamento pela venda de casa na rua Flávio de Queiroz Morais, 245;

6 – R$ 1 milhão provenientes de Temer Advogados Associados, honorários recebidos por ação do início da década de 1970.

Essas foram as economias usadas para adquirir as salas, pagas à vista. O prédio só foi entregue efetivamente em 2010. Funaro continua espalhando mentiras e inverdades de forma contumaz, repetindo o mesmo roteiro de delações anteriores, em que traiu a confiança da Justiça e do Ministério Público, como já registrou a Procuradoria Geral da República.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República"

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