Toffoli segue relator e defende votação secreta para comissão de impeachment
Ministro foi o 6º a se posicionar e acompanhou na íntegra colega Luiz Edson Fachin
Brasil|Bruno Lima, do R7, em Brasília
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Antonio Dias Toffoli defendeu nesta quinta-feira (17) o sigilo na votação para eleger os membros da comissão especial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Agora, esse tema está com o placar em 3 a 3. Ele também afirmou que a candidatura avulsa de chapas para disputar vagas no colegiado é legítima.
Toffoli seguiu na íntegra o voto do ministro Luiz Edson Fachin, relator da ação do PCdoB que questiona o rito de impeachment iniciado na Câmara.
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De acordo com Toffoli, o Regimento Interno da Câmara estabelece que “nas eleições para a mesa e para as comissões o voto será secreto”.
Toffoli também considerou legítima a formação de chapas alternativas para disputar vagas na comissão especial. Toffoli falou que “gostaria de ver algum deputado ter coragem de ir à tribuna defender que não e possível candidatura avulsas”.
— Nós estamos tolhendo a representação popular, nós estamos tolhendo a soberania popular [...] Qualquer um dos 513 deputados pode ser candidato.