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Último foragido da 7ª fase da operação Lava Jato se entrega à Polícia Federal

Adarico Negromonte Filho se apresentou na carceragem da PF em Curitiba nesta manhã

Brasil|Marc Souza, da TV Record

Adarico Negromonte Filho se entregou às 11h15 na PF em Curitiba
Adarico Negromonte Filho se entregou às 11h15 na PF em Curitiba Adarico Negromonte Filho se entregou às 11h15 na PF em Curitiba

O último foragido da 7ª fase da operação Lava Jato, Adarico Negromonte Filho, se entregou na carceragem da PF (Polícia Federal) em Curitiba por volta das 11h15 desta segunda-feira (24). Negromonte Filho é um dos 25 investigados desta etapa da investigação e era procurado pela polícia há dez dias.

Irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, Adarico Negromonte Filho é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa. A PF programou um exame de corpo de delito em Negromonte Filho para essa tarde.

Segundo as investigações da PF, o irmão do ex-ministro era subordinado ao doleiro Alberto Youssef, um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras e lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. Negromonte é suspeito de transportar dinheiro vivo para agentes públicos em nome de Youssef.

Entenda a operação Lava Jato da Polícia Federal

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O juiz Sérgio Moro, da Justiça do Paraná, determinou a prisão temporária (cinco dias) de Adarico Negromonte. Fazia dois meses que Negromonte Filho não era localizado.

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7ª fase da Lava Jato

Na sexta-feira (14), a PF iniciou a sétima fase da operação Lava Jato, que investiga organizações criminosas responsáveis por desvio de dinheiro público e lavagem de grandes quantias de dinheiro na Petrobras. Foram expedidos 27 mandados de prisão, sendo seis de prisão preventiva e 21 de prisão temporária.

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Também foi decretado o bloqueio de cerca de R$ 720 milhões em bens pertencentes aos investigados pela PF.

Participaram da operação 300 policiais federais, junto a 50 servidores da Receita Federal. Além dos 27 mandados de prisão, foram cumpridos outros 49 mandados de busca e apreensão e nove de condução coercitiva no Distrito Federal e nos Estados de Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

Onze mandados foram cumpridos em grandes empresas. Todos analisam crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro.

Mais cedo, também na sexta-feira (14), o ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, já havia sido preso em sua casa, no Rio de Janeiro. Também foi preso o executivo Otto Garrido Sparenberg, da Iesa Óleo e Gás.

Policiais também vasculharam endereços da Odebrecht e de três de seus executivos. Trata-se de Márcio Faria da Silva, Rogério Campos de Araújo e Saulo Vinicius Rocha Silveira.

A Lava Jato teve início em 17 de março de 2014 com o objetivo de desarticular organizações criminosas que tinham como finalidade a lavagem de dinheiro e a prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.

De acordo com dados do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), do Ministério da Fazenda, os grupos investigados registraram operações financeiras atípicas num montante que supera os R$ 10 bilhões.

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