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Denúncias contra ministra do Turismo não foram tratadas em reunião ministerial, diz Rui Costa

Encontro ocorreu nesta sexta-feira (6) no Palácio do Planalto, em Brasília; ministro argumenta que caso 'não tem relevância'

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é empossado do cargo durante evento no Palácio do Planalto
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é empossado do cargo durante evento no Palácio do Planalto O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é empossado do cargo durante evento no Palácio do Planalto

Em meio a desgastes e denúncias que envolvem integrantes do primeiro escalão, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), afirmou nesta sexta-feira (6) que esse tipo de assunto não entrou na pauta da primeira reunião ministerial. Não foram tratadas, por exemplo, as denúncias contra a titular do Turismo, Daniela Carneiro, conhecida como Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ), que tem ligação com condenado por chefiar milícia no Rio de Janeiro.

"Esse assunto não foi abordado. Não tem nada relevante, nada substancial que justifique qualquer preocupação nesse momento do governo, e portanto isso não está na agenda do governo", afirmou Costa durante coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto, em Brasília.

A ministra do Turismo é ligada à família de Juracy Alves Prudêncio, o Jura, condenado por chefiar uma milícia na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Jura é ex-sargento da Polícia Militar e foi condenado a 22 anos de prisão pelos crimes de homicídio e associação criminosa. Daniela é casada com Waguinho, prefeito de Belford Roxo (RJ) e presidente estadual do União Brasil no Rio de Janeiro.

Daniela também usou dinheiro público para alugar um escritório no Rio de Janeiro por um valor aproximadamente três vezes maior do que a média cobrada nos imóveis da região. Em quatro anos, foram gastos por ela R$ 141 mil com aluguel em Belford Roxo. A despesa foi paga pela Câmara dos Deputados.

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Apesar de o assunto não ter sido tratado na reunião ministerial, o presidente da República deu o recado ao time de primeiro escalão e disse que qualquer ministro que se envolver em atos ilícitos será demitido do governo e terá que se pôr à disposição das investigações judiciais.

"Quem fizer errado sabe que tem só um jeito: a pessoa será simplesmente, da forma mais educada possível, convidada a deixar o governo. E, se cometer algo grave, a pessoa terá que se colocar diante das investigações e da própria Justiça", disse Lula. Depois, o presidente afirmou que não vai deixar nenhum ministro para trás e que vai cuidar de todos como "uma mãe" trata os filhos.

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Viagens e 100 dias de governo

O novo chefe da Casa Civil informou que Lula deve viajar para dois estados antes de ir para a Argentina, entre os dias 23 e 24 de janeiro. Costa não detalhou quais regiões Lula visitará, mas o objetivo é dar início a obras e projetos ou continuar os que estão em andamento.

"A partir de terça-feira [10] estaremos visitando cada ministério para recepcionar, de cada ministro, as sugestões de prioridades das ações que podem e devem ser tratadas como metas dos 100 primeiros dias de governo", disse Costa, acrescentando que o governo vai divulgar as prioridades até o fim de janeiro.

"Nós iremos priorizar essas ações e, portanto, dar uma sequência de atos concretos, como a retomada de programas, incluindo o Minha Casa, Minha Vida, e de educação, como escolas e creches que estão paralisadas", completou.

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