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Em depoimento à Câmara Legislativa do DF, empresário nega ter financiado atos de vandalismo

Joveci Xavier Andrade é um dos suspeitos de ter ajudado com os custos do acampamento instalado em frente ao Quartel General 

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Joveci Xavier Andrade durante depoimento na CPI
Joveci Xavier Andrade durante depoimento na CPI Joveci Xavier Andrade durante depoimento na CPI

O empresário Joveci Xavier Andrade, dono de uma rede de mercados atacadistas, negou nesta quinta-feira (13) que teria financiado os atos de vandalismo de 8 de janeiro e os acampamentos instalado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. A declaração foi feita durante o depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O empresário também afirmou que não participou da invasão às sedes dos Três Poderes. 

Joveci Andrade e o sócio Adauto Lúcio de Mesquita são suspeitos de ter ajudado com os custos do acampamento instalado em frente ao Quartel General do Exército, que abrigou os manifestantes que não aceitavam o resultado da eleição de 2022 para presidência. 

Segundo Andrade, a empresa não doou alimentos ou forneceu banheiros químicos e barracas. Após a apresentação de uma foto do empresário no dia dos atos, Joveci afirmou que chegou na esplanada por volta das 17h e não entrou em nenhum dos locais depredados.

CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito dos Atos Antidemocráticos foi instaurada para investigar os episódios ocorridos em 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro deste ano. O objetivo é investigar os atos preparatórios e executórios ocorridos em Brasília.

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A comissão é composta por sete membros e terá duração de 180 dias, podendo ser prorrogada por mais 90. A proposta foi apresentada pela oposição, mas após acordo com a base governista, todos os distritais decidiram assinar e apoiar a CPI — apenas Daniel Donizet (PL), que retorna à Câmara Legislativa nesta semana, ainda não assinou.

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Na próxima quarta-feira (19), o general Augusto Heleno Ribeiro, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro (PL), vai depor na CPI.

Atos de vandalismo

Em 12 de dezembro do ano passado, manifestantes tentaram invadir à sede da Polícia Federal na Asa Norte, localizada na região central de Brasília. O ato foi organizado em protesto à prisão de José Acácio Tserere Xavante, líder indígena que questionava o resultado das eleições.

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Os envolvidos incendiaram diversos carros estacionados no Setor Hoteleiro Norte e depredaram alguns ônibus. Os ataques e atos de vandalismo duraram quase três horas, diante dos soldados da Polícia Militar do Distrito Federal, mas ninguém foi preso.

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Neste ano, um segundo ato de vandalismo resultou na invasão dos prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. Um levantamento feito pelo governo federal mostra que o prejuízo deixado pelos vândalos chega a R$ 9 milhões apenas no Planalto.

Em 9 de janeiro, dia seguinte aos atos deste ano, a PF prendeu em flagrante 2.151 pessoas que haviam participado dos ataques e estavam acampadas em frente aos quartéis.

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