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Comparativo: novos Civic e Corolla acertam as contas

Versão intermediária do Honda custa R$ 74.900, enquanto o Toyota cobra R$ 82.050

Carros|Luiz Fernando Betti, do R7

Civic tem tocada esportiva, mas novo Corolla não fica muito atrás
Civic tem tocada esportiva, mas novo Corolla não fica muito atrás Civic tem tocada esportiva, mas novo Corolla não fica muito atrás

Quando o assunto é carro, pouca disputas são tão acirradas quanto a protagonizada pela dupla japonesa Honda Civic e Toyota Corola, que chegou aqui nos anos 90 e, há mais de uma década, divide a liderança do segmento de sedãs médios do País.

A fama de "carro que não quebra", sustentada pela ótima mecânica e baixa manutenção, explica o sucesso dos nipônicos. Mas as semelhanças acabam aí. Numa conversa de bar, os donos do Corolla elogiarão seu conforto e desempenho, enquanto os do Civic apontarão o estilo e prazer em dirigir.

Mas será que essa disputa se resume à oposição entre razão e emoção? Neste comparativo, reunimos as versões intermediárias dos dois modelos: Corolla XEI (R$ 82.050) e Civic LXR (R$ 74.900). Qual leva a melhor?

Mais salgado, o Corolla estreou em março deste ano a 11ª geração, com um visual mais ousado e esportivo. O Civic, por outro lado, mantém o desenho acertado da 9ª geração, lançada em 2012, mas recebeu em junho pequenos retoques, como a nova grade frontal e cabine escurecida.

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Lado a lado, o Corolla é mais imponente, e nem podia ser diferente uma vez que ele é maior em todas as dimensões — são 10 centímetros só no comprimento. Números esses que refletem no maior espaço interno e do porta-malas, que leva 21 litros a mais que no Civic.

Central multimídia do Corolla contrasta com visual conservador
Central multimídia do Corolla contrasta com visual conservador Central multimídia do Corolla contrasta com visual conservador

Por dentro, os dois sedãs se equivalem em nível de acabamento, mas o Civic é mais estiloso e inspirado, com seu cockpit voltado para o motorista e quadro de instrumentos em dois andares.

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Nesse ponto, falta à cabine “quadradona” do rival mais sintonia com o visual da carroceria. Apesar disso, o Corolla entrega itens tecnológicos indisponíveis até como opcional no Civic, como a central multimídia com tela “touch” com câmera de ré, TV e DVD.

Em relação aos itens e série, ambos oferecem direção elétrica, ar-condicionado digital, piloto automático, volante multifuncional com aletas para troca de marchas e vidros elétricos com sistema um toque nas quatro portas, mas só o Corolla traz cinco air bags — no Civic são dois. 

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Ao volante, as diferenças continuam visíveis, mas não como antes. De olho na clientela do rival, o Corolla deu na nova geração uma atenção especial à esportividade. Com isso, a suspensão ficou um pouco mais rígida e a direção, ligeiramente mais direta.

Moderno e envolvente, cockpit do Civic é uma ode à esportividade
Moderno e envolvente, cockpit do Civic é uma ode à esportividade Moderno e envolvente, cockpit do Civic é uma ode à esportividade

Na hora de acelerar, o sedã equipado com motor 2.0 de 153,6 cavalos (etanol) ficou mais interativo e empolgante, graças também ao bom trabalho da nova transmissão CVT (continuamente variável), que aposentou o antiquado câmbio automático de quatro marchas da geração anterior.

Já no Civic, o apelo esportivo aparece assim que o motorista senta no banco, em posição mais baixa que o usual. A partir daí, a suspensão mais durinha e direção precisa garantem a diversão ao volante do sedã, que conta com propulsor 2.0 de 155 cavalos (etanol). Nas curvas, ele é imbatível.

No acumulado do ano até outubro, o Corolla emplacou 49.571 unidades, contra 44.486 do Civic — uma vantagem de 5.085 carros, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Na ponta do lápis, o Corolla vence a disputa por oferecer maior espaço interno, porta-malas, itens de série e uma transmissão mais moderna que o rival. Pena cobrar tão caro por isso e não trazer equipamentos que concorrentes mais baratos já oferecem, como teto solar, ar-condicionado de duas zonas e controle de estabilidade.

Nessa perspectiva, oferecer mais por menos — estratégia usada pelas marcas que estão buscando espaço — passou longe das já consolidadas montadoras nipônicas. Quem sai perdendo é o consumidor.

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