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Chevrolet põe Corolla e A3 sedã contra o novo Cruze

Segunda geração do sedã dá salto tecnológico em segurança e desempenho com 1.4 turbo flex

Carros|Do R7

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A General Motors promoveu um encontro inesperado no lançamento da nova geração do Chevrolet Cruze, em São Paulo. Unidades do Toyota Corolla, líder entre os sedãs médios, e do luxuoso Audi A3 sedã estavam na pista do Campo de Provas de Cruz Alta, em Indaiatuba, para atestar a evolução do modelo da marca da gravata dourada
Durante o evento, aceleramos os três sedãs nas mesmas condições, em circuito fechado, com asfalto rugoso e irregular, que simula as estradas brasileiras, e em provas de slalom e frenagem com piso molhado. Os testes "comparativos" buscaram mostrar as evoluções do Cruze em relação ao desempenho (com o motor 1.4 turbo flex), e a presença massiva de itens de segurança ativa, como o controle de estabilidade, indisponível no Corolla
Nos testes, o salto tecnológico do novo Cruze foi notável, mesmo diante do A3 sedã, nacionalizado no fim de 2015. Em todas as situações a que foi submetido, o sedã médio da Chevrolet apresentou grande evolução em segurança, bem como na performance, que é bem mais entusiasmante com o inédito 1.4 turbo flex de até 153 cv
A comparação com Corolla e A3 sedã, evidentemente, foi proposital e ilustra a proposta desta nova linha Cruze. O sedã, agora produzido na Argentina e não mais em São Caetano do Sul, foi inteiro reformado. Não há qualquer semelhança com o modelo comercializado no Brasil desde setembro de 2011
No design, o Cruze troca as linhas mais clássicas e robustas por um desenho mais esportivo e fluido, com faróis afilados e integrados à grade estreita. Vincos no para-choques realçam a enorme tomada de ar frontal e a seção dos faróis de neblina, que simulam asas aerodinâmicas — como nos monopostos da Fórmula 1
A esportividade aparece em vários cantos do sedã, que traz rodas de liga leve aro 17 em todas as versões. Para diferenciá-las, os modelos mais caros têm rodas pintadas em cinza grafite. Os conjuntos calçam pneus 215/50
As evoluções do novo Cruze são muitas, desde o chassis, 100 kg mais leve, 25% mais rígido e com coeficiente aerodinâmico melhor. Mas de todas os avanços, a mecânica sem dúvida é um dos aspectos que mais deve chamar a atenção do público. O novo motor 1.4 turbo flex faz do modelo um sedã muito mais empolgante
Segundo a GM, o Cruze 2017 leva 9 segundos para arrancar de 0 a 100 km/h com o 1.4 Ecotec turbo de 153 cv. A título de comparação, o antecessor realizava o 0-100 km/h em 9,8 segundos com o antigo 1.8 Ecotec de 144 cv. Já o Vectra 2006 precisava de 10,5 segundos para a mesma aceleração, com o motor 2.4 16V de 150 cv
O desempenho do novo Cruze é sensivelmente superior ao do Corolla e seu 2.0 flex de iguais 153 cv. Porém, não emociona mais que o A3 sedã, mesmo entregando potência maior que o 1.4 turbo de 150 cv do rival. Uma das razões é o torque: são 24,5 kgfm no Chevrolet, 25,5 kgfm no Audi e 20,7 kgfm no Toyota. O câmbio automático de seis marchas do Cruze também não dá ao motor a mesma agilidade da transmissão de dupla embreagem e sete marchas do sedã alemão de luxo. Já o Corolla tem como um trunfo a caixa automática CVT que simula sete marchas
Nesta nova linha, o Cruze passa a ter o câmbio automático como padrão em todas as três versões. O que as diferencia é o interior dos modelos LTZ 1 e 2, que é bicolor e combina as cores creme e bege. Na configuração de entrada LT, a cabine é inteira preta com os mesmos detalhes cromados no painel
Também chama a atenção o pacote de equipamentos muito completo e superior ao dos rivais desde a versão de entrada LT, de R$ 89.990. O sedã já sai de fábrica com itens como direção elétrica progressiva, ar-condicionado, ABS, air bags frontais e laterais, controles de estabilidade e de tração, Isofix para cadeirinhas infantis, serviço OnStar (concierge e rastreador), monitor de pressão dos pneus, retrovisores externos com aquecimento, assistente de saída em aclives, câmera de ré, função Start/Stop (desliga o motor em paradas curtas) e central multimídia MyLink2 com tela touch de sete polegadas (veja aqui a lista completa)
O primeiro pacote, contudo, não traz diversos itens vistos apenas no modelo topo de linha LTZ 2 (R$ 107.450)
Além de ter visual mais modesto, o quadro de instrumentos não traz a tela colorida do computador de bordo, que permite visualizar diversos recursos, dados e gráficos. Nesta imagem, é possível vem o consumo médio de 7,2 km/l, que é menor que os valores da fábrica — são 7,6 e 11,2 km/l na cidade, e 9,6 e 14 km/l na estrada com etanol e gasolina. Mas há de se dar um crédito, já que, na pista, o modelo foi posto à prova com acelerações intensas
Na versão de topo, a tela da central MyLink2 é maior, tem oito polegadas. O sistema oferece ampla conectividade, com as plataformas Apple CarPlay e Android Google Auto, além de Bluetooth, USB e GPS. Os alto-falantes também são melhores, fornecidos pela marca JBL, com maior definição, potência e qualidade
O Cruze traz (também na versão mais cara) um inédito carregador de celular wireless (sem fio). O sistema recarrega a bateria por indução. Basta colocar o aparelho no nicho entre os bancos e pronto. A tecnologia, porém, só funciona com alguns modelos de smartphone. No caso do iPhone, por exemplo, é necessário ter uma capinha específica
Mas o grande destaque do sedã médio da Chevrolet é o vasto conteúdo eletrônico de segurança ativa. Uma pena que, novamente, os recursos mais modernos e inovadores sejam restritos ao modelo mais caro
Este traz de fábrica itens como alerta de colisão frontal, o assistente de permanência na faixa (esterça o volante sozinho para corrigir a trajetória), monitor de ponto cego e faróis adaptativos (alterna entre os fachos alto e baixo)
Curiosamente, o novo Cruze dispensou alguns recursos já comuns em modelos da categoria, como o ar-condicionado automático de duas zonas. Mesmo assim, não há como negar sua supremacia eletrônica no quesito segurança
Em termos de espaço, o sedã cresceu razoavelmente, passando a oferecer entre-eixos de 2,70 metros, que garante excelente espaço para pernas no banco traseiro
Faltou só incluir uma saída de ventilação para quem vai acomodado atrás, já que o preço subiu tanto...
No acabamento, a nova geração transmite maior requinte que a anterior, embora ainda tenha muito plástico. A qualidade de monta das peças convence, e há mais porta-objetos que no antigo Cruze
A porta do motorista tem os comandos em disposição clássica e intuitiva, facilitando a vida a bordo
Entre outras modernidades, o novo Cruze também oferece chave presencial com partida do motor por botão
A chave tem design elegante e agradável, com a parte dos botões côncava e de fácil leitura
Atrás, a gravata dourada da Chevrolet aparece em destaque no centro da peça
O novo Chevrolet Cruze chega às lojas de todo o País em junho, mas as entregas começam somente em julho
O sedã não tem mais chances de assumir a liderança em 2016, tampouco de passar o vice-líder Honda Civic, que ganhará nova geração em agosto. Contudo, chegar primeiro nas lojas pode dar alguma vantagem ao Cruze e mudar o panorama da categoria, que é dominada pelos sedãs de marcas japonesas (Corolla, Civic e Sentra)
Se vai vender mais ou não, só o tempo irá dizer. Mas algo pode atrapalhar: os preços. O antigo Cruze tinha inicial na casa dos R$ 75 mil. Agora, com todas as evoluções, o modelo parte de R$ 90 mil
40° Chevrolet Cruze — 1.234 unidades
39° Chevrolet Cruze — 1.128 unidades
Chevrolet Cruze 2017
Chevrolet Cruze 2017
Chevrolet Cruze 2017
Chevrolet Cruze 2017
Chevrolet Cruze 2017
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Chevrolet Cruze 2017
Chevrolet Cruze 2017
Chevrolet Cruze 2017
Chevrolet Cruze 2017

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A General Motors promoveu um encontro inesperado no lançamento da nova geração do Chevrolet Cruze, em São Paulo. Unidades do Toyota Corolla, líder entre os sedãs médios, e do luxuoso Audi A3 sedã estavam na pista do Campo de Provas de Cruz Alta, em Indaiatuba, para atestar a evolução do modelo da marca da gravata dourada
Durante o evento, aceleramos os três sedãs nas mesmas condições, em circuito fechado, com asfalto rugoso e irregular, que simula as estradas brasileiras, e em provas de slalom e frenagem com piso molhado. Os testes "comparativos" buscaram mostrar as evoluções do Cruze em relação ao desempenho (com o motor 1.4 turbo flex), e a presença massiva de itens de segurança ativa, como o controle de estabilidade, indisponível no Corolla
Nos testes, o salto tecnológico do novo Cruze foi notável, mesmo diante do A3 sedã, nacionalizado no fim de 2015. Em todas as situações a que foi submetido, o sedã médio da Chevrolet apresentou grande evolução em segurança, bem como na performance, que é bem mais entusiasmante com o inédito 1.4 turbo flex de até 153 cv
A comparação com Corolla e A3 sedã, evidentemente, foi proposital e ilustra a proposta desta nova linha Cruze. O sedã, agora produzido na Argentina e não mais em São Caetano do Sul, foi inteiro reformado. Não há qualquer semelhança com o modelo comercializado no Brasil desde setembro de 2011
No design, o Cruze troca as linhas mais clássicas e robustas por um desenho mais esportivo e fluido, com faróis afilados e integrados à grade estreita. Vincos no para-choques realçam a enorme tomada de ar frontal e a seção dos faróis de neblina, que simulam asas aerodinâmicas — como nos monopostos da Fórmula 1
A esportividade aparece em vários cantos do sedã, que traz rodas de liga leve aro 17 em todas as versões. Para diferenciá-las, os modelos mais caros têm rodas pintadas em cinza grafite. Os conjuntos calçam pneus 215/50
As evoluções do novo Cruze são muitas, desde o chassis, 100 kg mais leve, 25% mais rígido e com coeficiente aerodinâmico melhor. Mas de todas os avanços, a mecânica sem dúvida é um dos aspectos que mais deve chamar a atenção do público. O novo motor 1.4 turbo flex faz do modelo um sedã muito mais empolgante
Segundo a GM, o Cruze 2017 leva 9 segundos para arrancar de 0 a 100 km/h com o 1.4 Ecotec turbo de 153 cv. A título de comparação, o antecessor realizava o 0-100 km/h em 9,8 segundos com o antigo 1.8 Ecotec de 144 cv. Já o Vectra 2006 precisava de 10,5 segundos para a mesma aceleração, com o motor 2.4 16V de 150 cv
O desempenho do novo Cruze é sensivelmente superior ao do Corolla e seu 2.0 flex de iguais 153 cv. Porém, não emociona mais que o A3 sedã, mesmo entregando potência maior que o 1.4 turbo de 150 cv do rival. Uma das razões é o torque: são 24,5 kgfm no Chevrolet, 25,5 kgfm no Audi e 20,7 kgfm no Toyota. O câmbio automático de seis marchas do Cruze também não dá ao motor a mesma agilidade da transmissão de dupla embreagem e sete marchas do sedã alemão de luxo. Já o Corolla tem como um trunfo a caixa automática CVT que simula sete marchas
Nesta nova linha, o Cruze passa a ter o câmbio automático como padrão em todas as três versões. O que as diferencia é o interior dos modelos LTZ 1 e 2, que é bicolor e combina as cores creme e bege. Na configuração de entrada LT, a cabine é inteira preta com os mesmos detalhes cromados no painel
Também chama a atenção o pacote de equipamentos muito completo e superior ao dos rivais desde a versão de entrada LT, de R$ 89.990. O sedã já sai de fábrica com itens como direção elétrica progressiva, ar-condicionado, ABS, air bags frontais e laterais, controles de estabilidade e de tração, Isofix para cadeirinhas infantis, serviço OnStar (concierge e rastreador), monitor de pressão dos pneus, retrovisores externos com aquecimento, assistente de saída em aclives, câmera de ré, função Start/Stop (desliga o motor em paradas curtas) e central multimídia MyLink2 com tela touch de sete polegadas (veja aqui a lista completa)
O primeiro pacote, contudo, não traz diversos itens vistos apenas no modelo topo de linha LTZ 2 (R$ 107.450)
Além de ter visual mais modesto, o quadro de instrumentos não traz a tela colorida do computador de bordo, que permite visualizar diversos recursos, dados e gráficos. Nesta imagem, é possível vem o consumo médio de 7,2 km/l, que é menor que os valores da fábrica — são 7,6 e 11,2 km/l na cidade, e 9,6 e 14 km/l na estrada com etanol e gasolina. Mas há de se dar um crédito, já que, na pista, o modelo foi posto à prova com acelerações intensas
Na versão de topo, a tela da central MyLink2 é maior, tem oito polegadas. O sistema oferece ampla conectividade, com as plataformas Apple CarPlay e Android Google Auto, além de Bluetooth, USB e GPS. Os alto-falantes também são melhores, fornecidos pela marca JBL, com maior definição, potência e qualidade
O Cruze traz (também na versão mais cara) um inédito carregador de celular wireless (sem fio). O sistema recarrega a bateria por indução. Basta colocar o aparelho no nicho entre os bancos e pronto. A tecnologia, porém, só funciona com alguns modelos de smartphone. No caso do iPhone, por exemplo, é necessário ter uma capinha específica
Mas o grande destaque do sedã médio da Chevrolet é o vasto conteúdo eletrônico de segurança ativa. Uma pena que, novamente, os recursos mais modernos e inovadores sejam restritos ao modelo mais caro
Este traz de fábrica itens como alerta de colisão frontal, o assistente de permanência na faixa (esterça o volante sozinho para corrigir a trajetória), monitor de ponto cego e faróis adaptativos (alterna entre os fachos alto e baixo)
Curiosamente, o novo Cruze dispensou alguns recursos já comuns em modelos da categoria, como o ar-condicionado automático de duas zonas. Mesmo assim, não há como negar sua supremacia eletrônica no quesito segurança
Em termos de espaço, o sedã cresceu razoavelmente, passando a oferecer entre-eixos de 2,70 metros, que garante excelente espaço para pernas no banco traseiro
Faltou só incluir uma saída de ventilação para quem vai acomodado atrás, já que o preço subiu tanto...
No acabamento, a nova geração transmite maior requinte que a anterior, embora ainda tenha muito plástico. A qualidade de monta das peças convence, e há mais porta-objetos que no antigo Cruze
A porta do motorista tem os comandos em disposição clássica e intuitiva, facilitando a vida a bordo
Entre outras modernidades, o novo Cruze também oferece chave presencial com partida do motor por botão
A chave tem design elegante e agradável, com a parte dos botões côncava e de fácil leitura
Atrás, a gravata dourada da Chevrolet aparece em destaque no centro da peça
O novo Chevrolet Cruze chega às lojas de todo o País em junho, mas as entregas começam somente em julho
O sedã não tem mais chances de assumir a liderança em 2016, tampouco de passar o vice-líder Honda Civic, que ganhará nova geração em agosto. Contudo, chegar primeiro nas lojas pode dar alguma vantagem ao Cruze e mudar o panorama da categoria, que é dominada pelos sedãs de marcas japonesas (Corolla, Civic e Sentra)
Se vai vender mais ou não, só o tempo irá dizer. Mas algo pode atrapalhar: os preços. O antigo Cruze tinha inicial na casa dos R$ 75 mil. Agora, com todas as evoluções, o modelo parte de R$ 90 mil
40° Chevrolet Cruze — 1.234 unidades
39° Chevrolet Cruze — 1.128 unidades
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A General Motors promoveu um encontro inesperado no lançamento da nova geração do Chevrolet Cruze, em São Paulo. Unidades do Toyota Corolla, líder entre os sedãs médios, e do luxuoso Audi A3 sedã estavam na pista do Campo de Provas de Cruz Alta, em Indaiatuba, para atestar a evolução do modelo da marca da gravata dourada

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