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Anac notifica Infraero e Gol sobre cadeirante que se arrastou para embarcar em voo

O equipamento necessário para o transporte da passageira não estava disponível

Cidades|Do R7, com Estadão Conteúdo

Katya precisou se arrastar para subir as escadas do avião
Katya precisou se arrastar para subir as escadas do avião Katya precisou se arrastar para subir as escadas do avião

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) notificou nesta terça-feira (2) a Gol e a Infraero para que, em dois dias, prestem esclarecimentos sobre o embarque de uma cadeirante que teve de se arrastar por 15 degraus até o avião porque não havia um equipamento para que ela fosse transportada.

O incidente ocorreu na segunda-feira (1º) no Aeroporto de Foz de Iguaçu, no Paraná. Katya da Silva, de 38 anos, é portadora de osteogenese imperfeita e não pode ser carregada no colo sob o risco de ter os seus ossos quebrados. Katya, que é coordenadora de comunicação de uma empresa de cosméticos, viajava para São Paulo, cidade onde mora e trabalha, e relatou o episódio em sua página do Facebook.

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De acordo com o texto de Katya, como não havia no aeroporto o equipamento próprio para realizar o embarque de passageiros com deficiência, ela precisou subir os degraus sentada, se arrastadndo pela escada. "A solução foi entrar assim no avião, às 5h20 da manhã. Bem chato GOL Linhas Aéreas Inteligentes. Só não foi pior porque a tripulação e os demais funcionários estavam tão indignados quanto nós e nos ajudaram no que foi preciso, inclusive a resgatar a mala que já estava despachada para que eu pegasse uma calça", diz o texto.

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Em nota, a GOL "esclarece que o Stair Trac — equipamento utilizado para levar clientes com deficiência física até o interior de aeronaves — da base de Foz de Iguaçu não estava disponível para uso e por isso não pôde ser utilizado durante o embarque do voo 1076. A companhia tentou com as demais empresas conseguir o equipamento, o que também não foi possível".

Ainda de acordo com a empresa, foram oferecidas "outras alternativas para a cliente, que optou por seguir sem a ajuda dos colaboradores da companhia. A GOL lamenta o ocorrido e informa que tomará as medidas necessárias para evitar que casos como este voltem a acontecer".

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