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Após três dias sem ataques em Santa Catarina, ônibus voltam a circular normalmente em Florianópolis 

Coletivos operavam com restrições de horário por causa da onda de violência

Cidades|Do R7

O transporte público de Florianópolis começou a ser normalizado nesta quinta-feira (21), após 23 dias com restrições em algumas linhas e horários por causa da onda de ataques em Santa Catarina. As empresas de ônibus da região metropolitana também restabeleceram o serviço. A única exceção são as linhas que operam na madrugada, que continuam suspensas.

No fim da tarde de quarta-feira (20), o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, determinou à volta dos horários e trajetos regulares em todas as linhas da capital. Segundo o secretário-executivo de Comunicação, João Cavallazzi, as restrições estavam afetando a população e isso foi levado muito em consideração pelo prefeito na hora de determinar. As empresas e os trabalhadores concordaram.

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O governo de Santa Catarina também informou, no fim desta tarde, que as linhas intermunicipais da Grande Florianópolis também começaram a operar sem restrições. A escolta aos coletivos vai continuar sendo feita pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar.

Segundo a Polícia Militar de Santa Catarina, o último ataque registrado foi na segunda-feira (18). Na quarta-feira, a Polícia Civil divulgou que 105 pessoas já foram presas por suspeita de envolvimento na onda de atentados e que outros 45 detentos também tinham ordenado os crimes de dentro das cadeias catarinenses. Alguns detentos foram transferidos para presídios de segurança máxima em outros Estados.

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Entenda o caso

Santa Catarina vive a segunda onda de violência dos últimos meses. A primeira foi em novembro do ano passado. Os novos ataques começaram no dia 30 de janeiro. O Estado voltou a registrar ônibus, viaturas das polícias Militar e Civil, e veículos particulares incendiados. Bases da PM e delegacias também foram atacadas com tipos ou coquetéis molotovs.

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O número de cidades em Santa Catarina que registraram ataques supostamente feitos por uma facção que atua no Estado já supera o verificado em 2012, ano em que a série de atentados começou.

As ocorrências foram registradas em 36 municípios: Florianópolis, Blumenau, Criciúma, Itajaí, Navegantes, Palhoça, Camboriú, São Francisco do Sul, Tubarão, Laguna, Araquari, Indaial, Brusque, São João Batista, Rio do Sul, São Miguel do Oeste, Içara, Joinville, Gaspar, São José, Ilhota, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul, Maracajá, Chapecó, Bom Retiro, Garuva, São Bento do Sul, Porto União, Imbituba, Guaramirim e Campos Novos, Balneário Rincão, Itapoá, Água Doce, Rio Negrinho.

O motivo teria relação com maus-tratos a detentos, assim como aconteceu em novembro. Um vídeo gravado em um presídio de Joinville mostrou presos sendo torturados por agentes penitenciários.

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