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Alunos montam onças, arara, tamanduá e anta para o acervo do Bioparque Pantanal

Os alunos do curso de taxidermia realizaram a preparação dos animais silvestres para os tratos químicos e montagem, para a parte principal do processo. Esta segunda fase iniciada nesta terça-feira, 31 de Maio, é a verdadeira arte da taxidermia e a mais difícil, que é a montagem e modelagem dos bichos, bem como instalação de […] O post Alunos montam onças, arara, tamanduá e anta para o acervo do Bioparque Pantanal apareceu primeiro em Diário Digital.

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Diário Digital|Do R7

Os alunos do curso de taxidermia realizaram a preparação dos animais silvestres para os tratos químicos e montagem, para a parte principal do processo. Esta segunda fase iniciada nesta terça-feira, 31 de Maio, é a verdadeira arte da taxidermia e a mais difícil, que é a montagem e modelagem dos bichos, bem como instalação de olhos, modelagem facial, que é uma das mais difíceis e o posicionamento, pois a forma que secar, será a que ficará por centenas de ano.

Além de outros animais, os 30 alunos iniciaram os trabalhos para a montagem da onça-pintada, onça-parda, arara-azul, tamanduá-bandeira e um filhote de anta, com a expectativa de que fiquem pronto até o final da semana. Esses animais principais que serão montados durante o curso poderão compor o início do acervo para trabalhos de educação ambiental no Bioparque Pantanal.

A Polícia Militar Ambiental e a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) iniciaram curso de taxidermia, comumente chamada de empalhar animais. O curso de extensão com 40 horas/aulas visa a preparar os animais, retirando toda a carne do animal afetando o mínimo possível a pele para em seguida realizar a conservação e taxidermia.

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De fato, essa é a primeira fase da taxidermia. A limpeza da carne para preparação da pele. Na técnica, vira-se o animal pelo avesso, com o menor corte ventral possível, mantendo somente o crânio e parte óssea das patas, que possibilita depois se anexar arames para permitir que o animal possa ficar em pé, quando empalhado (taxidermizado), ou outra posição. Depois de preparados, os animais sem a carne serão conservados em produtos químicos e pode durar por centenas de anos. O curso com duração de duas semanas vai até sexta-feira (10-maio) com 30 participantes entres alunos de biologia e medicina veterinária e Policiais Militares Ambientais.


Nesta semana serão tratados espécimes de onça-pintada, onça-parda, arara-azul, quati, jaguatirica, entre outros. Neste curso também serão montados (taxidermizados) animais, inclusive, uma onça-pintada e uma onça-parda que foram preparados e conservados no curso anterior realizados nesta parceria entre a PMA e a UCDB no mês de dezembro de 2020. Os animais serão utilizados em trabalhos de Educação Ambiental, especialmente, os que ficarem perfeitos, que irão para o Bioparque.

O Curso de Taxidermia objetiva aos alunos o aprendizado, primariamente de anatomia, mas também de uma profissão, tendo em vista que taxidermistas são procurados no mundo todo para trabalharem principalmente em museus, o que não impede de montarem outros animais que não tenham restrição de captura e abate, peixes por exemplo e montá-los para a venda, animais de estimação, quando as pessoas preferem conservar seus bichos ao morrerem.


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Para a PMA, o trabalho de taxidermia é montar museus itinerantes de educação ambiental para ter atrativos às crianças e adolescentes no sentido de se discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos e não na natureza cumprindo seu papel ecológico. Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas nos trabalhos.

Também há outras oficinas, com discussões de outros temas, como: oficina de reciclagem (em que se discute a questão dos resíduos sólidos), do ciclo da água (discutem-se recursos hídricos), a casinha da energia (Maquete usada para se discutir sobre os tipos de produção de energias e seus impactos, bem como energias as renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discutem-se sobre desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.).


Além disso, é apresentado o teatro de fantoches, com peças discutindo esses, e vários outros temas ambientais. A PMA trabalha atualmente em média 20 mil alunos por ano em escolas da Capital e interior.

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