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Greve de ônibus afeta 3 capitais do País nesta quarta

Em São Luís, a paralisação atinge 100% da frota; Rio e Florianópolis param por 24 h

Cidades|Do R7, com Rede Record e Estadão Conteúdo

No Rio, passageiros fizeram fila em pontos de ônibus da Central do Brasil nesta quarta-feira (28)
No Rio, passageiros fizeram fila em pontos de ônibus da Central do Brasil nesta quarta-feira (28) No Rio, passageiros fizeram fila em pontos de ônibus da Central do Brasil nesta quarta-feira (28)

Os rodoviários de ao menos quatro capitais brasileiras realizaram paralisações nesta quarta-feira (28). No Rio de Janeiro e Florianópolis, as paralisações estão previstas para durar 24 horas. Em São Luís, a greve começou na semana passada e, desde terça-feira (27), atinge 100% da frota. Passageiros também sofreram com a greve total de Salvador. Na capital baiana, após assembleia realizada no inicio desta tarde, no Sinergia (Sindicato dos Eletricitários do Estado da Bahia), os rodoviários decidiram acabar a greve.

Os motoristas e cobradores do Rio de Janeiro decidiram entrar em greve pela quarta vez este mês. O grupo é uma dissidência do sindicato da categoria. A associação das empresas informou que os grevistas vão ser descontados e podem ser demitidos por justa causa se aderirem à paralisação.

Segundo o Rio Ônibus, o sindicato patronal, na manhã desta quarta, 10% da frota havia parado. Já 90% dos ônibus circulavam normalmente. Não há registro de vandalismo após a Polícia Militar reforçar a segurança nas garagens das viações.

A paralisação foi decidida na terça por cerca de 250 dissidentes do sindicato dos rodoviários. Eles querem reajuste salarial de 40%. Metrô, barcas e trens funcionam com capacidade total. Nas paralisações anteriores, 531 ônibus foram depredados. Deste vez, até as 10h30 desta quarta, não foram registrados incidentes.

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São Luís

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Pelo segundo dia consecutivo, São Luís, capital do Maranhão, amanheceu com paralisação total do sistema de ônibus. Os rodoviários mantiveram 100% da frota nas garagens das 25 empresas de transporte urbano. Ao todo cerca de 750 mil pessoas deixaram de ser transportadas nos dois dias de paralisação total — a greve entra em seu sétimo dia, porém, foi na terça-feira, que os rodoviários decidiram parar por completo. Os trabalhadores querem 16% de aumento salarial, reajuste do tíquete-alimentação para R$ 500, inclusão de um dependente no plano de saúde, além da implantação do plano odontológico.

Uma rodada de negociações entre patrões e empregados, terminou na noite de terça sem acordo. Nova tentativa de equacionar a situação será feita na tarde desta quarta-feira, no Ministério Público do Trabalho.

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A radicalização do movimento grevista aconteceu depois de quatro dias de greve em que entre 45% e 60% da frota circulava. Segundo o sindicato da categoria, a paralisação total segue por tempo indeterminado. A paralisação de toda a frota desobedece determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) que exige que 70% da frota deve circular. 

Enquanto as médias e grandes empresas montaram esquemas próprios para transportar seus empregados com ônibus ou vans fretados, o cidadão comum usa transporte alternativo — moto-táxi, táxi-lotação, táxi, vans —, alguns deles não licenciados.

Salvador

Em Salvador, na Bahia, a greve de ônibus também foi total. Os rodoviários prometiam ficar de braços cruzados até a próxima sexta-feira (30), mas decidiram encerrar a paralisação nesta quarta-feira. Durante a manhã, os passageiros precisaram buscar transportes alternativos como motos e micro-ônibus, já que nenhum ônibus circulava na capital.

Após assembleia realizada nesta tarde, no Sinergia (Sindicato dos Eletricitários do Estado da Bahia), os rodoviários aceitaram as propostas oferecidas à categoria. Os trabalhadores receberão um aumento de 9% no salário e o valor do ticket alimentação subiu para R$ 14,00. Além disso, o prefeito se comprometeu a incorporar a gratificação no período de carnaval, no próximo ano e garantiu que a passagem não sofrerá aumento.

Rodoviário que não voltar ao trabalho poderá ser demitido por justa causa, diz assessor do Setps

Florianópolis

Uma paralisação de 24 horas também prejudica o transporte coletivo em Florianópolis (SC). Esta é a segunda vez, no mês de maio, que os trabalhadores paralisam as atividades. Nenhum ônibus das nove empresas que operam na cidade saiu das garagens. A paralisação foi decidida no final da noite de terça em assembleia do sindicato que reuniu mais de 1.500 trabalhadores.

A paralisação que afeta cerca de 400 mil passageiros é um protesto contra a demissão de 350 cobradores. Eles seriam mandados embora por causa da implantação de catracas eletrônicas. A prefeitura organizou um esquema com 200 vans que trabalham no setor de turismo e transporte escolar para atender os usuários. No entanto, a passagem custa o dobro da cobrada pelos ônibus.

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