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Paralisação de 24h: viações dizem que 10% dos ônibus estão parados no Rio

Segundo o Rio Ônibus, 90% da frota está em circulação; não há vandalismo

Rio de Janeiro|Do R7

Passageiros enfrentaram filas nesta quarta nos pontos de ônibus da Central do Brasil
Passageiros enfrentaram filas nesta quarta nos pontos de ônibus da Central do Brasil Passageiros enfrentaram filas nesta quarta nos pontos de ônibus da Central do Brasil

Novo balanço da Rio Ônibus divulgado às 13h50 desta quarta-feira (28) aponta que 10% da frota aderiu à paralisação de coletivos convocada por rodoviários dissidentes. Segundo o sindicato patronal que representa os quatro consórcios que somam as 43 empresas que operam no sistema de transporte coletivo na cidade do Rio de Janeiro, 90% dos ônibus estão circulando na capital fluminense.

Até o horário, não haviam sido registrados casos de vandalismo, conforme verificado em paralisações passadas. A Rio Ônibus atribui a não depredação dos coletivos à presença de policiais militares nas portas das garagens desde a noite de terça (27).

O sindicato patronal informou que vai nesta quarta entrar com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho para que o movimento grevista seja considerado abusivo. As viações argumentam que não foram respeitados os princípios e requisitos da chamada Lei de Greve, como o aviso de paralisação com 72 horas de antecedência.

Um grupo de rodoviários dissidentes do sindicato decidiu em assembleia fazer nova paralisação, da 0h às 23h59 desta quarta. A prefeitura montou um plano de contingência com o reforço na circulação dos trens, barcas e metrô.

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A circulação do metrô era regular. A MetrôRio informava, contudo, que o serviço de ônibus Metrô de Superfície não funciona hoje em razão da greve.

A paralisação foi decidida após assembleia que reuniu cerca de 150 rodoviários na Candelária, no centro do Rio. O grupo reivindica 40% de reajuste, aumento na cesta básica e o fim da dupla função motorista/cobrador.

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Assim como ocorreu em São Paulo, os grevistas não são ligados ao sindicato da categoria, o Sintraturb Rio (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro). 

Na primeira semana de abril, o grupo de dissidente do transporte público carioca parou por 24 horas. Na segunda semana, a pausa foi de 48 horas. Mais de 500 ônibus foram depredados naqueles três dias, com avarias como a quebra de vidros, portas e retrovisores.

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A prefeitura pediu que a Polícia Militar reforçasse o patrulhamento nas portas das garagens, a fim de garantir a segurança dos profissionais que não quiserem aderir à paralisação.

O Sintraturb reafirmou que não apoia o movimento grevista, classificando a nova paralisação como uma prova “desespero e falta de sensibilidade”. O vice-presidente do Sintraturb, Sebastião José, lembrou que a paralisação já foi considerada ilegal pela Justiça e aconselhou os profissionais a não participarem desse movimento, já que as empresas poderão realizar demissões por justa causa.

— Dizer que se os garis conseguiram 37%, os rodoviários também teriam esse direito é no mínimo insano. Claro que o sindicato lutou e vai continuar lutando para um reajuste maior no próximo dissídio; mas no momento isso foi o melhor que conseguimos, já que foi o maior aumento da categoria em todo o País.

Em abril deste ano, o sindicato dos rodoviários e o Rio Ônibus entraram em um acordo por 10% de reajuste nos salários, mas o grupo dissidente não concordou. Uma nova assembleia deve ser realizada na sexta-feira (30) para definir uma possível paralisação na segunda-feira (2).

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