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Ministério da Saúde elabora protocolo de atendimento às famílias das vítimas inspirado em assistência do 11 de setembro

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou força-tarefa nesta terça-feira

Cidades|Com o R7

O Ministério da Saúde informou na tarde desta terça-feira (29) que um protocolo de saúde mental foi criado para dar assistência psicológica a familiares e vítimas da tragédia de Santa Maria (RS).

As diretrizes, elaboradas em parceria com a PUC-RS, são inspiradas em um documento semelhante ao formulado para atender aos familiares das vítimas do atentado contra o World Trade Center em 11 de setembro de 2001.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, diferente do que foi informado anteriormente, equipes que atuaram no suporte psiquiátrico nos Estados Unidos não estarão em Santa Maria, apenas um documento semelhante foi elaborado.

Há também cerca de 50 profissionais da Força Nacional do SUS (Sistema Único de Saúde) mobilizados.


— Eles estão acostumados a enfrentar tragédias como essas. Atuaram no terremoto do Haiti, nas enchentes da região serrana do Rio.

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Padilha destacou, ainda, a participação de voluntários e médicos de outras cidades. Uma das preocupações do ministério é com sobreviventes que não apresentaram sintomas imediatos.

— É comum em incêndios como esse que as pessoas que não tiveram nenhum sinal ou sintoma nas primeiras horas virem a desenvolver até quatro dias depois um quadro de pneumonia química.

Os sintomas são tosse, falta de ar, sensação de cansaço e náuseas.

— O quadro pode evoluir para uma importante insuficiência respiratória e precisa de ventilação mecânica.

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Padilha pediu que todos os sobreviventes que, por ventura, sintam qualquer dos sintomas, procurem um posto de saúde e informem que estiveram na boate.

— Tem um protocolo específico desenvolvido pelo Ministério da Saúde, pela Força Nacional do SUS para conduzir esses pacientes.

Além dos 53 pacientes graves internados em Porto Alegre, há outras 65 pessoas em leitos de Santa Maria - 27 delas respirando com ventilação mecânica. A cidade ainda tem capacidade para receber outros 30 pacientes que possam necessitar de atendimento.

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