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MP denuncia sete por ataque a ônibus no Maranhão

Uma criança morreu e outras cinco pessoas ficaram feridas no incêndio ao coletivo

Cidades|Do R7

Grupo teria organizado o ataque em reunião na Vila Sarney Filho
Grupo teria organizado o ataque em reunião na Vila Sarney Filho

O Ministério Público do Maranhão ofereceu denúncia, nesta segunda-feira (20), contra sete suspeitos de organizar e executar o ataque ao ônibus em São Luís (MA), no dia 3 de janeiro, que terminou na morte de Ana Clara Santos Souza, de seis anos. Outras quatro pessoas ficaram feridas no ataque.

Se a denúncia for acolhida pela Justiça, os suspeitos Jorge Henrique Amorim Santos (Dragão), Wlderley Moraes (Paiakan), Hilton John Alves Araújo (Praguinha), Giheliton de Jesus Santos Silva (Gil), Samuel Rodrigues Alves (Anel), Thallyson Vitor Santos Pinto e Larravadiere Silva Rodrigues de Sousa Júnior (Júnior Black) responderão pelo homicídio de Ana Clara e por tentativa de homicídio dos outro quatro feridos.

Na denúncia, a titular da 1ª Promotoria de Justiça de São José de Ribamar, Geraulides Mendonça Castro, destaca que as lesões provocadas pelo fogo em Ana Clara causaram grande sofrimento na vítima e, mesmo assim, nenhum dos denunciados desistiu de consumar o crime ou minimizar o sofrimento da garota ou das outras vítimas.

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"As cenas da câmera instalada no veículo são chocantes e demonstram a presença dos mesmos no local, totalmente indiferentes quanto às vítimas que padeciam cruelmente em meio ao fogo ardente, demonstrando um desvalor acentuado de suas condutas, com total ausência de limites", destacou a promotora de justiça.

O Ministério Público constatou que o grupo organizou o atentado em uma reunião na Vila Sarney Filho quando foram divididas as tarefas. A ordem teria partido de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, pela facção criminosa Bonde dos 40. A execução do crime ocorreu instantes depois e teve a participação de quatro adolescentes.


Um deles entrou no ônibus e ameaçou o motorista com um revólver, forçando a parada do veículo. Em seguida, os demais suspeitos, que estavam escondidos, com a participação dos adolescentes, atearam fogo no ônibus e ameaçaram os passageiros.

O MP deixou de denunciar Sansão dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva por não ter identificado qualquer participação deles nos crimes. A Promotoria de Justiça pediu a liberdade imediata dos dois. Eles também foram presos preventivamente após o atentado.

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