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Para general, Exército pode deixar PE antes do previsto

Operação foi criada por causa de crimes durante a greve da Polícia Militar na semana passada

Cidades|Do R7

Delegacia recebe mercadorias que foram saqueadas durante a greve da Polícia Militar em Pernambuco
Delegacia recebe mercadorias que foram saqueadas durante a greve da Polícia Militar em Pernambuco

O comandante da 7ª Região Militar, general Jesus Correia, afirmou na segunda-feira (19), que a Operação Pernambuco — criada para fazer frente à greve da Polícia Militar, em parceria com a Força Nacional de Segurança e Exército — poderá ser encerrada antes do prazo inicialmente previsto, dia 29 de maio. Em sua avaliação, as condições de segurança já foram restabelecidas no Estado, depois da greve dos policiais e bombeiros militares nos dias 14 e 15.

Segundo o general, "muito em breve" será feita outra avaliação para se verificar a necessidade da atuação das Forças Armadas no Estado. O secretário estadual de Defesa Social, Alessandro Carvalho, reforçou "o retorno da normalidade da segurança no Estado".

Mercadorias roubadas durante a greve da PM, especialmente eletrodomésticos, continuam sendo devolvidas por saqueadores ou seus familiares. A polícia não prende em flagrante quem está entregando os produtos roubados, mas todos serão indiciados. A intenção do governo estadual é punir com rigor todos os que se aproveitaram da paralisação para saquear e roubar, como explica o secretário estadual de Defesa Social, Alessandro Carvalho, depois de uma reunião com o governador João Lyra Neto (PSB) e representantes da Justiça e do Comércio.

— Nós temos o dever de ofício de instaurar inquérito policial para apurar eventuais condutas criminais de quem participou ou liderou saques.


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No encontro, o presidente da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco), Josias Albuquerque, entregou imagens dos saques realizados nas cidades metropolitanas de Abreu e Lima e Paulista. o procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, garantiu que os envolvidos serão denunciados "o mais rápido possível, mesmo os que devolverem as mercadorias.

— O Ministério Público não aceita saqueadores. Vamos dar uma resposta à sociedade pernambucana. 


Prejuízos

Josias Albuquerque informou que a Fecomércio está fazendo um levantamento técnico para consolidar os prejuízos.

— Cada empresa terá que fazer um boletim de ocorrência comprovando os prejuízos que sofreram, apresentando os seus estoques com documentos.

Segundo Albuquerque, a Fecomércio confirmou a intenção de entrar na Justiça, responsabilizando o governo estadual pelas perdas.

— Vamos à Justiça com provas concretas.

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Ele pediu ao governador João Lyra Neto intervenção junto aos bancos oficiais a fim de garantir uma linha de crédito especial para os comerciantes, bem como a possibilidade de restituição dos impostos pagos antecipadamente pelos comerciantes.

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