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PM vai escoltar ônibus em Florianópolis com carros alugados pela prefeitura

Município ofereceu ajuda depois que coletivos foram atacados na capital catarinense

Cidades|Fernando Mellis, do R7

Segundo a PM, há falta de viaturas para escoltar o grande número de ônibus que circula na cidade
Segundo a PM, há falta de viaturas para escoltar o grande número de ônibus que circula na cidade Segundo a PM, há falta de viaturas para escoltar o grande número de ônibus que circula na cidade

Após suspender temporariamente dez linhas de ônibus que atendem bairros carentes por falta de segurança, a Prefeitura de Florianópolis (SC) vai alugar carros para que a Polícia Militar possa escoltar os coletivos e eles voltem a circular. A cidade é a segunda onde mais houve ataques desde que começou a onda de violência no Estado, no dia 30 de janeiro.

Nesta quinta-feira (6), comandante da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, vai ser reunir com o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior, para articular como será feita a segurança dos ônibus. O secretário de Comunicação, João Cavallazzi, disse ao R7 que 20 carros alugados vão ser cedidos para a PM e serão usados exclusivamente nas escoltas.

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A porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Claudete Lemhkuhl, informou que há efetivo suficiente, mas o problema está relacionado à disponibilidade das viaturas da PM, que muitas vezes têm problemas mecânicos e precisam ser retiradas de circulação.

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A Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais ainda não definiu o esquema de circulação dos ônibus durante o Carnaval. De acordo com Cavallezzi, a prioridade da prefeitura é garantir a normalidade do transporte público durante o feriado. Ele ainda reforçou que nenhum dos ataques aconteceu em pontos turísticos de Florianópolis.

Ataques

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Santa Catarina vive a segunda onda de violência dos últimos meses. A primeira foi em novembro. Desde o dia 30 de janeiro, o Estado voltou a registrar ônibus, viaturas das polícias Militar e Civil, e carros particulares incendiados. Bases da PM e delegacias também foram atacadas.

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O motivo teria relação com maus tratos a detentos, assim como em novembro. Um vídeo gravado em um presídio de Joinville mostrou presos sendo torturados por agentes penitenciários. 

De acordo com o último balanço da PM, divulgado na noite de quarta-feira, SC teve 65 ataques desde o início da onda de crimes. Blumenau, terceira maior cidade do Estado, teve o primeiro ônibus incendiado, por volta das 16h30 de quarta. Em Joinville, município que lidera o número de atentados, pouco depois das 19h, outro coletivo foi apedrejado e uma passageira teve ferimentos leves. 

Prisões

Segundo dados divulgados pela Polícia Militar, 22 pessoas envolvidas nos atentados foram presas, oito adolescentes foram apreendidos e um suspeito morreu em confronto. 

Foram presos nesta quarta-feira, em Joinville, três suspeitos de envolvimento em ataques no norte do Estado. A operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), e das polícias Civil e Militar, foi deflagrada durante a manhã e cumpriu 20 mandados de prisão, e de busca e apreensão. Outras quatro pessoas foram presas em flagrante por outros crimes, como tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e munição. 

A Polícia Civil informou a prisão de Rafael Alan Millnitz, de 18 anos, em Criciúma, no sul do Estado. Ele e um adolescente de 15 anos, que foi apreendido, são suspeitos de envolvimento a um ataque a ônibus na cidade, no dia 1º. 

Na segunda-feira (4), outro homem foi preso e um adolescente apreendido. Segundo a polícia de Criciúma, eles jogaram um coquetel molotov na residência de um casal de policiais civis, na noite de sábado (2). 

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