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Dez linhas de ônibus de Florianópolis continuam suspensas após último ataque

Secretaria Municipal de Transportes manteve operação de escolta entre as 20h e as 23h

Cidades|Da Agência Brasil

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PM faz escolta de ônibus em Terminal da Palhoça, na madrugada desta quarta-feira (6). Em oito dias, foram registrados 60 ataques
PM faz escolta de ônibus em Terminal da Palhoça, na madrugada desta quarta-feira (6). Em oito dias, foram registrados 60 ataques

Depois do ataque a um ônibus no bairro Caeira do Saco dos Limões, no fim da tarde de terça-feira (5), a Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais da prefeitura de Florianópolis suspendeu a circulação de dez linhas sociais que trafegam em bairros periféricos da capital catarinense.

Em reunião na manhã desta quarta-feira (6) com representações sindicais de empresários e trabalhadores, o órgão decidiu manter a operação de circulação dos ônibus em Florianópolis com escolta da polícia entre as 20h e as 23h. As linhas sociais, que fazem trechos dentro dos bairros, permanecem suspensas segundo Vinicius Cofferri, diretor de operações da secretaria


— Fazemos reuniões quase todos os dias para avaliar a operação, mas essa especificamente foi convocada depois do ataque de ontem.

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Com o plano de emergência, a partir das 20h, há redução de pelo menos 50% da oferta de horários para possibilitar que todos os ônibus em circulação tenham proteção policial. Cofferri disse ainda que irá solicitar à Polícia Militar a antecipação do horário da escolta para 18h.


— Vamos ter uma reunião hoje à tarde para determinar as linhas de ônibus mais críticas, vulneráveis a ataques

Ele avalia que a estratégia de proteção policial aos ônibus está funcionado.

— A prova é que esse último ocorreu durante o dia, quando não havia escolta.

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O diretor de operações reconhece que o plano emergencial tem gerado transtornos para os catarinenses.

— Infelizmente, não vamos conseguir oferecer horário, frequência, conforto, lotação adequada. Privilegiou-se a segurança. Temos que tomar uma decisão nesse momento e estamos dando prioridade à segurança.

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