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Sobreviventes de incêndio na boate Kiss começam a ser ouvidos pela Justiça nesta quarta-feira 

Audiências estão divididas em duas etapas, uma agora em junho e outra no começo de julho

Cidades|Do R7

Acusados de envolvimento no incêndio foram soltos no fim de maio
Acusados de envolvimento no incêndio foram soltos no fim de maio

O juiz de Direito Ulysses Fonseca Louzada, da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, começa a tomar os depoimentos de 60 sobreviventes da tragédia da boate Kiss, nesta quarta-feira (26), como parte da instrução do processo contra os quatro réus acusados de homicídio com dolo eventual. As audiências com as testemunhas estão marcadas para o período das 10h às 11h30 e das 13h30 às 17h30 e estão divididas em duas etapas. A primeira vai até sexta-feira (28). A segunda será nos dias 9 e 10 de julho. As sessões são abertas ao público.

O incêndio da casa noturna ocorreu na madrugada de 27 de janeiro e matou 242 pessoas. A investigação policial apontou como causa o uso de um artefato pirotécnico, durante show da banda Gurizada Fandangueira, que gerou uma fagulha que chegou ao teto e queimou o revestimento acústico da casa. A fumaça tóxica matou por asfixia a maior parte das 242 vítimas. Os réus do processo são os empresários Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann e os músicos Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão. Eles devem ir a júri popular, que não tem data marcada.

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Incêndio

O incêndio dentro da boate Kiss no centro de Santa Maria, cidade a 290 km da capital, Porto Alegre, aconteceu na madrugada de 27 de janeiro.


O fogo começou porque, durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, um dos integrantes acendeu um artefato pirotécnico — uma espécie de fogo de artifício chamado "sputnik" — que ao ser lançado atingiu a espuma do isolamento acústico, no teto da boate. As chamas se espalharam em poucos minutos.

A casa noturna estava cheia na hora que o fogo começou. Cerca de mil pessoas estariam no local. O incêndio provocou pânico e muitas pessoas não conseguiram acessar a saída de emergência. Os donos não tinham qualquer autorização do Corpo de Bombeiros para organizar um show pirotécnico na casa noturna. O alvará da boate estava vencido desde agosto de 2012, afirmou o Corpo de Bombeiros.

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