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Sócio da boate Kiss já responde por agressão ocorrida em 2001

Elissando Spohr teria incentivado seguranças da boate a baterem em jovens  

Cidades|Paulo Robertos Tavares, especial para o R7 em Santa Maria (RS)

Um dos sócios da boate Kiss em Santa Maria (RS), Elissando Spohr, é citado em um processo de agressão ocorrido no fim de 2001. A informação foi passada pelo procurador do Ministério Público de Santa Maria, Joel Oliveira Dutra.

A acusação se refere a um episódio em que seguranças da boate teriam agredido um grupo de jovens. Spohr teria incentivado a agressão. O processo está correndo na 4ª vara criminal de Santa Maria.

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Ele teve a prisão temporária de cinco dias decretada juntamente com outro sócio, Mário Hoffmann e mais dois músicos da banda. Porém, diferentemente dos outros que estão detidos, Spohr está internado em uma clínica de Cruz Alta, sob custódia policial.

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Segundo o delegado regional, Marcelo Arigoni, os médicos prescreveram cinco dias de repouso para o empresário, que estaria abalado psicologicamente com a tragédia.

Incêndio


O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, a 290 km de Porto Alegre, aconteceu na madrugada de domingo (27). O fogo teria começado quando a banda Gurizada Fandangueira se apresentava. Segundo testemunhas, durante o show foi utilizado um sinalizador — uma espécie de fogo de artifício chamado sputnik — que, ao ser lançado, atingiu a espuma do isolamento acústico, no teto da boate. As chamas se alastraram em poucos minutos.

A casa noturna estava superlotada na noite da tragédia, segundo o Corpo de Bombeiros. Cerca de mil pessoas ocupariam o local. O incêndio provocou pânico e muitos não conseguiram acessar a única saída da boate. Os proprietários do estabelecimento não tinham autorização dos bombeiros para organizar um show pirotécnico na casa noturna. O alvará da casa estava vencido desde agosto de 2012.

Ao entrar na boate Kiss, para socorrer as vítimas do incêndio, os integrantes da corporação se depararam com uma barreira de corpos.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido Pedroso de Melo, descreveu a situação.

— Os soldados tiveram que abrir caminho no meio dos corpos para tentar chegar às pessoas que ainda estavam agonizando.

Esta é considerada a segunda maior tragédia do País depois do incêndio do Grande Circo Americano, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Em 17 de dezembro de 1961, o circo pegou fogo durante uma apresentação e deixou 503 mortos.

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