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Após perdas com ICMS da gasolina, Estados deixam de pagar quase R$ 11 bilhões à União

Oito unidades da federação entraram com ação no STF para ter compensação prometida, mas não cumprida, pelo governo anterior

Economia|

O ministro Fernando Haddad negocia com Estados compensação de perdas com ICMS
O ministro Fernando Haddad negocia com Estados compensação de perdas com ICMS O ministro Fernando Haddad negocia com Estados compensação de perdas com ICMS

Desde que recorreram ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra as perdas provocadas pela queda forçada do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 2022, oito Estados já deixaram de pagar à União R$ 10,96 bi em parcelas das dívidas com o governo federal.

Pela lei, a União deveria bancar parte dos prejuízos na arrecadação do ICMS, mas o então presidente, Jair Bolsonaro, se recusou a fazê-lo. Agora, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negocia o valor a transferir aos Estados.

Acre, Alagoas, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo têm ações vigentes no STF. No caso de São Paulo, a liminar vale até abril. Goiás e Espírito Santo acabaram de ser atendidos pela Corte, mas ainda não usufruíram do congelamento das dívidas.

O valor abatido pela ação da Justiça é o cerne do impasse, porque os Estados que têm dívidas altas preferem adiar o acordo e esticar por mais tempo a suspensão do pagamento.

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São Paulo, por exemplo, paga parcelas mensais de R$ 1,390 bilhão ao governo federal. Desde que recorreu ao STF, já deixou de pagar R$ 5,845 bilhões. Ao conjunto dos Estados, a União está oferecendo R$ 22 bi em compensações, com chance de chegar a R$ 26 bi, só que eles querem R$ 46 bi. O acordo pressupõe a desistência das ações no STF.

Os governadores também querem que seja aprovada uma nova lei complementar que esclareça que a gasolina não é bem essencial, como o diesel. O objetivo é tirá-la da trava do ICMS mais baixo e elevar a arrecadação.

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