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Consumidor deve ficar atento para evitar endividamento

Busca por crédito para pessoa física caiu em agosto, mas calote aumentou

Economia|Joyce Carla, do R7

Inadimplência do Consumidor apresentou alta de 16,7% em agosto deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado
Inadimplência do Consumidor apresentou alta de 16,7% em agosto deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado Inadimplência do Consumidor apresentou alta de 16,7% em agosto deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado

Os bancos e financeiras oferecem diversos tipos de crédito para os consumidores. Mas os especialistas sugerem que os clientes pesquisem as taxas de juros e o comprometimento da renda para não entrar em um endividamento maior.

De acordo com o portal Meu Bolso Feliz, do SPC Brasil, os bancos costumam oferecer linhas de crédito para seus correntistas e, especialmente, para quem tem conta salário. E as regras variam muito de um banco para outro.

Alguns bancos, por exemplo, exigem que o tomador do empréstimo tenha conta-salário na própria instituição e carteira de trabalho assinada há, no mínimo, 12 meses.

A transação é rápida e pode, até mesmo, ser realizada por terminal eletrônico da instituição financeira. Os recursos vão, de imediato, para a conta-corrente do cliente.

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Os consumidores também devem ficar atentos ao custo (juros) dos empréstimos. Segundo a Serasa, o risco é um dos principais fatores no custo dos financiamentos.

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Associação de consumidores quer limite para juros dos cartões de crédito

Por isso, quem oferece menos riscos tende a conseguir melhores condições ao realizar negócios: mais crédito e melhores prazos de pagamento e taxas. Isso porque a identificação de compromissos, histórico e hábitos de pagamento com o mercado e bancos aumenta a precisão na avaliação do risco, permitindo que a operação de crédito desejada seja avaliada de forma muito mais assertiva.

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Inadimplência e busca por crédito

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor apresentou alta de 16,7% em agosto deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano (janeiro a agosto), na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice subiu 16,9%. Já na variação mensal, isto é em relação a julho deste ano, houve queda de 2,8% no volume de negativações.

Segundo os economistas da Serasa, a alta da inadimplência neste ano em relação ao ano passado, característica que vem predominando deste o início de 2015, é causada pelo cenário econômico bastante adverso à quitação das dívidas do consumidor: taxas de inflação, de juros e de desemprego bem mais altas neste ano.

Já a queda em relação a julho deste ano é explicada pela menor quantidade de dias úteis em agosto deste ano (21 contra 23).

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Por outro lado, o indicador Serasa da Demanda do Consumidor por Crédito, mostra que a quantidade de pessoas que buscou crédito caiu 1,8% em agosto deste ano na relação com o mês imediatamente anterior (julho deste ano).

Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve recuo de 1,4%. No acumulado do ano, a procura do consumidor por crédito cresceu 4,2% (janeiro a agosto de 2015 x janeiro a agosto de 2014).

De acordo com os economistas da Serasa, o aprofundamento da recessão econômica, acompanhado de altas taxas de juros e de baixos patamares dos níveis de confiança dos consumidores, impactou a retração da procura por crédito por parte dos consumidores em agosto deste ano.

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