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Contas do governo fecham março com rombo de R$ 11 bilhões, pior resultado da história para o mês

Nos primeiros 3 meses deste ano, o governo central acumula déficit de R$ 18,297 bilhões

Economia|

Resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central
Resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central Resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central

O governo central registrou um saldo negativo primário de R$ 11,061 bilhões em março. Esse é o pior desempenho para o mês em toda a série histórica, que teve início em 1997. O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e BC (Banco Central).

Nos primeiros três meses deste ano, o resultado primário soma um déficit de R$ 18,297 bilhões, também o pior resultado da série para primeiros trimestres. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 18,060 bilhões.

Em 12 meses finalizados em março, o governo central apresenta um déficit de R$ 156,5 bilhões — equivalente a 2,44% do PIB (Produto Interno Bruto). Para este ano, a meta fiscal admite um déficit de R$ 139 bilhões nas contas do governo central.

No fim do mês passado, o Ministério da Fazenda anunciou um corte de R$ 42,1 bilhões no Orçamento de 2017 para o cumprimento da meta.

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As contas do Tesouro Nacional — incluindo o BC — registraram um saldo positivo primário de R$ 2,028 bilhões em março. No ano, o superávit primário acumulado nas contas do Tesouro Nacional (com BC) é de R$ 21,712 bilhões. As contas apenas do BC tiveram superávit de R$ 35 milhões em março e um déficit de R$ 28 milhões nos três primeiros meses do ano.

Por outro lado, o resultado do INSS no mês passado foi um déficit de R$ 13,089 bilhões. Já no acumulado do primeiro trimestre, o resultado foi negativo de R$ 40,009 bilhões.

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Receitas

O resultado de março mostra ainda alta real de 0,2% nas receitas em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas tiveram aumento real de 1,6%. No primeiro trimestre, as receitas do governo central recuaram 3,2% ante igual período de 2016, já descontada a inflação, enquanto as despesas caíram 4,9% na mesma base de comparação.

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