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Dólar turismo dispara e já é vendido a R$ 4,66 nas casas de câmbio

Quem estiver com planos de viajar, deve pesquisar o valor para conseguir preços menores

Economia|Joyce Carla, do R7

Nas casas de câmbio, a expectativa é a de que a moeda americana continue a subir
Nas casas de câmbio, a expectativa é a de que a moeda americana continue a subir Nas casas de câmbio, a expectativa é a de que a moeda americana continue a subir

A cotação do dólar turismo disparou nas casas de câmbio nesta quinta-feira (21). Enquanto o dólar comercial é negociado por R$ 4,17, a moeda que os turistas precisam comprar para viajar pode custar até R$ 4,66.

A reportagem do R7 telefonou para cinco casas de câmbio de São Paulo e constatou que o dólar em espécie varia de R$ 4,32 a R$ 4,42. Enquanto o valor no cartão de viagem (travel card) vai de R$ 4,55 a R$ 4,66. Em todos os casos, o valor já inclui o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que tem alíquota de 0,38% para a moeda em espécie e de 6,38% para a moeda no cartão.

A alta da moeda norte-americana impacta diretamente no bolso dos brasileiros, principalmente daqueles que consomem produtos importados ou estão com viagens marcadas para o exterior. Mas não são só eles que sentem esses efeitos.

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Viagens

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Os brasileiros que planejam viajar para o exterior, mas que ainda não adquiriram a moeda, podem ter grandes dores de cabeça agora. Quem estiver com viagem marcada ou fazendo planos de viagem deve pesquisar o valor em várias casas de câmbio para conseguir preços menores.

Nestes casos, a sugestão de sempre dos especialistas é a de comprar a moeda aos poucos. Essa é a mesma recomendação da maioria das casas de câmbio consultadas pelo R7. O objetivo, por trás dessa estratégia, é diluir as perdas. Como a moeda está muito instável, se o comprador adquirir o dólar aos poucos, ele conseguirá aproveitar boas cotações ao longo do tempo. Assim, a dica é comprar mais dólares sempre que ocorrerem novas quedas.

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Importados e inflação

O dólar valorizado afeta o preço dos produtos importados e também daqueles produzidos no País, mas que utilizam insumos vindos do exterior. Um exemplo clássico é o "pãozinho" de todo dia, já que boa parte de nossa farinha de trigo é importada.

Esse encarecimento também se reflete em produtos como carros, videogames, alimentos e bebidas em geral — como vinhos, azeites e o bacalhau português.

Indústria e empregos

A desaceleração da indústria é uma das principais responsáveis pelo fraco desempenho econômico brasileiro em 2015. O dólar mais alto, no entanto, pode ajudar a reverter esse cenário.

A desvalorização ajuda o País a vender mais produtos no mercado internacional, pois os produtos brasileiros ficam mais baratos. E isso pode ajudar no desempenho da indústria e até na geração de empregos.

Além disso, como os importados tendem a ficar mais caros dentro do Brasil, os produtos nacionais ficam com os preços mais atraentes internamente, o que também pode se refletir positivamente na indústria.

No entanto, para as empresas que têm dívidas em dólar, o cenário é ainda pior, por motivos óbvios: as dívidas mantêm os valores em dólares, mas ficam mais caras em reais.

Dólar turismo x dólar comercial

O turista, quando compra a moeda americana para viajar, adquire o dólar turismo, que tem valor diferente daquele que aparece nas cotações dos jornais que você vê na televisão. A modalidade turismo serve, basicamente, como parâmetro para determinar o preço das tarifas aéreas e para os turistas usarem no dia a dia.

Já o dólar comercial é usado como base para a compra e venda de mercadorias de empresas comerciais legalizadas – uma compra de um carregamento de componentes para celulares que vem da China, por exemplo.

Ainda existe o dólar paralelo, que os economistas chamam de câmbio negro. Isso porque a venda é “escondida” e ocorre nas ruas, e as negociações, geralmente, são feitas entre pessoas físicas.

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