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Falta de acordo sobre dívida da Argentina tem baixo impacto no mercado

Investidores internacionais estão cautelosos com o impasse das negociações

Economia|

Governo argentino e fundos ainda não entraram em um acordo sobre a dívida.
Foto: presidente da Argentina, Cristina Kirchner
Governo argentino e fundos ainda não entraram em um acordo sobre a dívida. Foto: presidente da Argentina, Cristina Kirchner Governo argentino e fundos ainda não entraram em um acordo sobre a dívida. Foto: presidente da Argentina, Cristina Kirchner

O "default iminente" da Argentina, anunciado na quarta-feira (30) em um comunicado pelo advogado Daniel Pollack, o mediador designado pelo juiz americano Thomas Griesa para as negociações entre o governo argentino e os fundos, contribuíram para a cautela dos investidores internacionais nesta manhã. No entanto, o impacto sobre os mercados deve ser limitado, segundo analistas.

Segundo a analista do Nordea Bank, Thina Saltvedt, os investidores estão esperando para ver quem vai salvar a Argentina, quem vai reestruturar a dívida para que o país possa voltar a ficar em pé.

Contudo, um contágio da situação da Argentina para outros mercados deve ser limitado, segundo Steve Ellis, gerente de carteira da Fidelity Worldwide Investment.

— A Argentina estava isolada dos mercados de capital internacionais há anos, então não esperamos que o default distorça os fluxos globais.

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O economista da Capital Economics Neil Shearing também prevê que a reação dos mercados será pequena.

— Os efeitos econômicos e financeiros não chegarão nem perto de ter a gravidade que tiveram depois do default de 2001.

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Shearing observou que esse default já era esperado e que, embora o balanço do país seja frágil, o ônus da dívida externa é bem menor do que era em 2001.

— É difícil avaliar a reação do mercado nesse momento, mas, apesar de nós esperarmos que os yields dos bônus subiam e as ações e o peso argentinos sejam pressionados nos próximos dias, muito do impacto pode já ter sido embutido nos preços.

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