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Brasileiros gastam 41% do salário com impostos, mas sofrem com transporte público precário

Levantamento do IBPT aponta que brasileiro trabalha 151 dias por ano só para pagar tributos

Economia|Do R7

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A cidade de São Paulo está vivendo um caos nesta semana com a greve dos rodoviários, que afetou mais de 1 milhão de pessoas na quarta-feira (21). Apesar do fim da greve, anunciado na noite de ontem, a paralisação continua em parte da cidade nesta quinta-feira (22).    Os paulistanos sentem diariamente os efeitos da precariedade de seu transporte público, marcado por ônibus parados no trânsito da cidade e pelo metrô superlotado e sem linhas suficientes.    O R7 comparou a carga de impostos paga pelos brasileiros e pelos cidadãos de outros países com a oferta de metrô nas grandes cidades do mundo. O resultado impressiona. Veja mais nas imagens a seguir
De acordo com estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), 41,37% do rendimento dos trabalhadores vai para impostos. Isso significa que o resultado de 151 dias de trabalho (ou cinco meses) vai direto para os cofres dos governos federal, estadual e municipal. Apesar disso, o retorno à população não está a altura.   A cidade brasileira com o maior sistema de metrô é São Paulo, com 74,3 km de linhas. Em seguida estão Brasília (42,4 km), Rio de Janeiro (40,9 km), Recife (39,5 km), Belo Horizonte (28,2 km) e Teresina (12,5 km)
A cidade do mundo com a maior extensão de metrô é Seul (foto), na Coreia do Sul, com mais de 550 km de linhas. Os sul-coreanos, no entanto, precisam trabalhar 98 dias para pagar todos os seus impostos ao governo — muito menos do que os 151 dias dos brasileiros
Os britânicos também gastam menos dias que os brasileiros com pagamento de impostos (128 dias), mas a capital, Londres (foto), possui um sistema de metrô de dar inveja aos paulistanos: são mais de 400 km de linhas
País com um perfil socioeconômico parecido com o do Brasil, o México exige 71 dias de trabalho de seus cidadãos com o pagamento de impostos, segundo levantamento do IBPT — menos da metade do esforço feito pelos brasileiros. Apesar disso, sua capital, Cidade do México, possui a maior linha de metrô da América Latina: são 226 km de extensão — três vezes maior que São Paulo
Quando se compara a situação dos brasileiros com a dos cidadãos dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China  e África do Sul), a pesquisa do IBPT aponta que o brasileiro é o que mais sofre com a carga tributária.  Enquanto a carga brasileira representa 36,42% do PIB (Produto Interno Bruto), Rússia, Índia, China e África do Sul possuem números relativamente mais baixos: 23%, 13%, 20% e 18%, respectivamente
De acordo com um estudo publicado na Environmental Health Perspectives, cientistas de Harvard e de Syracuse descobriram que os níveis de CO2 em muitos prédios empresariais são altos o suficientes para causas problemas na saúde humana
O levantamento mostra que, na questão de impostos, o Brasil só "perde" para países desenvolvidos: Dinamarca (175 dias), França (165 dias), Suécia (163 dias), Itália (162 dias), Finlândia (161 dias), Bélgica (159 dias), Áustria (158 dias) e Noruega (154 dias). Imediatamente à frente do Brasil, a Noruega também está na frente quando o assunto é metrô. A capital, Oslo, possui uma extensão pouco superior a de São Paulo: 86 km
País com dimensão territorial semelhante a do Brasil, os Estados Unidos exigem que seus cidadão trabalhem 89 dias por ano para pagar impostos. E a cidade com mais linhas de metrô é Nova York, com 370 km de extensão
Os espanhóis gastam 137 dias por ano com pagamento de impostos — menos do que o Brasil. Mas sua capital, Madri, tem quase 300 km de linhas
O levantamento do IBPT também mostrou que a situação no Brasil vem piorando ao longo do tempo. Em 1986, os trabalhadores destinavam dois meses e 22 dias da sua jornada para pagamento de impostos. Em 2000, esse número subiu para quatro meses e um dia, até chegar aos atuais 151 dias, ou cinco meses
Ministério diz que PIB negativo coloca fim à recuperação em curso

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A cidade de São Paulo está vivendo um caos nesta semana com a greve dos rodoviários, que afetou mais de 1 milhão de pessoas na quarta-feira (21). Apesar do fim da greve, anunciado na noite de ontem, a paralisação continua em parte da cidade nesta quinta-feira (22).    Os paulistanos sentem diariamente os efeitos da precariedade de seu transporte público, marcado por ônibus parados no trânsito da cidade e pelo metrô superlotado e sem linhas suficientes.    O R7 comparou a carga de impostos paga pelos brasileiros e pelos cidadãos de outros países com a oferta de metrô nas grandes cidades do mundo. O resultado impressiona. Veja mais nas imagens a seguir
De acordo com estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), 41,37% do rendimento dos trabalhadores vai para impostos. Isso significa que o resultado de 151 dias de trabalho (ou cinco meses) vai direto para os cofres dos governos federal, estadual e municipal. Apesar disso, o retorno à população não está a altura.   A cidade brasileira com o maior sistema de metrô é São Paulo, com 74,3 km de linhas. Em seguida estão Brasília (42,4 km), Rio de Janeiro (40,9 km), Recife (39,5 km), Belo Horizonte (28,2 km) e Teresina (12,5 km)
A cidade do mundo com a maior extensão de metrô é Seul (foto), na Coreia do Sul, com mais de 550 km de linhas. Os sul-coreanos, no entanto, precisam trabalhar 98 dias para pagar todos os seus impostos ao governo — muito menos do que os 151 dias dos brasileiros
Os britânicos também gastam menos dias que os brasileiros com pagamento de impostos (128 dias), mas a capital, Londres (foto), possui um sistema de metrô de dar inveja aos paulistanos: são mais de 400 km de linhas
País com um perfil socioeconômico parecido com o do Brasil, o México exige 71 dias de trabalho de seus cidadãos com o pagamento de impostos, segundo levantamento do IBPT — menos da metade do esforço feito pelos brasileiros. Apesar disso, sua capital, Cidade do México, possui a maior linha de metrô da América Latina: são 226 km de extensão — três vezes maior que São Paulo
Quando se compara a situação dos brasileiros com a dos cidadãos dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China  e África do Sul), a pesquisa do IBPT aponta que o brasileiro é o que mais sofre com a carga tributária.  Enquanto a carga brasileira representa 36,42% do PIB (Produto Interno Bruto), Rússia, Índia, China e África do Sul possuem números relativamente mais baixos: 23%, 13%, 20% e 18%, respectivamente
De acordo com um estudo publicado na Environmental Health Perspectives, cientistas de Harvard e de Syracuse descobriram que os níveis de CO2 em muitos prédios empresariais são altos o suficientes para causas problemas na saúde humana
O levantamento mostra que, na questão de impostos, o Brasil só "perde" para países desenvolvidos: Dinamarca (175 dias), França (165 dias), Suécia (163 dias), Itália (162 dias), Finlândia (161 dias), Bélgica (159 dias), Áustria (158 dias) e Noruega (154 dias). Imediatamente à frente do Brasil, a Noruega também está na frente quando o assunto é metrô. A capital, Oslo, possui uma extensão pouco superior a de São Paulo: 86 km
País com dimensão territorial semelhante a do Brasil, os Estados Unidos exigem que seus cidadão trabalhem 89 dias por ano para pagar impostos. E a cidade com mais linhas de metrô é Nova York, com 370 km de extensão
Os espanhóis gastam 137 dias por ano com pagamento de impostos — menos do que o Brasil. Mas sua capital, Madri, tem quase 300 km de linhas
O levantamento do IBPT também mostrou que a situação no Brasil vem piorando ao longo do tempo. Em 1986, os trabalhadores destinavam dois meses e 22 dias da sua jornada para pagamento de impostos. Em 2000, esse número subiu para quatro meses e um dia, até chegar aos atuais 151 dias, ou cinco meses
Ministério diz que PIB negativo coloca fim à recuperação em curso

A cidade de São Paulo está vivendo um caos nesta semana com a greve dos rodoviários, que afetou mais de 1 milhão de pessoas na quarta-feira (21). Apesar do fim da greve, anunciado na noite de ontem, a paralisação continua em parte da cidade nesta quint...

A cidade de São Paulo está vivendo um caos nesta semana com a greve dos rodoviários, que afetou mais de 1 milhão de pessoas na quarta-feira (21). Apesar do fim da greve, anunciado na noite de ontem, a paralisação continua em parte da cidade nesta quinta-feira (22).    Os paulistanos sentem diariamente os efeitos da precariedade de seu transporte público, marcado por ônibus parados no trânsito da cidade e pelo metrô superlotado e sem linhas suficientes.    O R7 comparou a carga de impostos paga pelos brasileiros e pelos cidadãos de outros países com a oferta de metrô nas grandes cidades do mundo. O resultado impressiona. Veja mais nas imagens a seguir

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