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Para estes caras, não tem crise! Conheça dicas dos campeões do ensino técnico no Brasil

Delegação brasileira saiu da WorldSkills com 11 medalhas de ouro, 10 de prata e seis de bronze

Economia|Do R7

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O Brasil conquistou a primeira colocação geral na 43ª edição da WorldSkills, principal competição de ensino técnico do mundo, com 11 medalhas de ouro, 10 de prata e seis de bronze. Como algumas das áreas da formação técnica passam longe da crise, o R7 pediu dicas para continuar ativo no mercado de trabalho a alguns dos brasileiros premiados no torneio. Confira a seguir o que eles disseram
Formado no curso de mecânica de automóveis no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Luis Carlos Sanches, de 20 anos, foi medalhista de ouro no torneio. Ele afirma que desde pequeno sonhava em trabalhar com veículos e avalia que a área está com postos disponíveis para os trabalhadores qualificados. — É um mercado bem amplo e hoje o profissional precisa estar atualizado. Eu acredito estar bem preparado para o mercado. Tem muito veículo rodando por aí hoje e não falta serviço para quem é um bom profissional. Na avaliação de Sanches, as evoluções na área mecânica foram essenciais para abrir novas oportunidades para o setor.   — Hoje, as concessionárias e as oficinas estão buscando o profissional que tem uma formação técnica. Não dá mais para ser como antigamente que o mecânico consertava ‘na raça’. Agora é necessário ter uma formação
Questionado sobre uma dica aos interessados em ter uma nova profissão ou ingressar no mercado de trabalho, Luis indica imediatamente a formação profissionalizante.    — A dica é que façam um curso profissionalizante. Em um momento de crise, só vai permanecer no mercado quem tiver mais preparado. Nessa área, a gente tem que estar atualizado porque os carros estão com uma altíssima tecnologia. De acordo com Sanches, o salário médio recebido por um técnico na área mecânica varia entre R$ 2.500 e R$ 3.000
Kaio Junio Martins, de 20 anos, também subiu ao lugar mais alto do pódio da WorldSkills. Natural de Pato de Minas (MG), Kaio se formou no curso de aprendizagem industrial em confecção de vestuário no Senai e conta que o conhecimento adquirido nas aulas vai ser importante para a carreira desejada por ele no futuro. — Eu queria terminar o ensino médio e ter uma base para fazer faculdade. Ele afirma que o objetivo foi conquistado e que o ingresso no Senai auxiliou até mesmo na escolha do rumo que ele vai seguir no ensino superior e avalia já ter uma parte “muito bem fundamentada” para seguir a carreira. — O curso que eu quero fazer, de design de modas, escolhi por ter feito a aprendizagem no Senai. Infelizmente, a graduação tem uma grade curricular muito fraca, porque eles fazem o papel do ensino profissionalizante na tentativa de apresentar um pouco de tudo e não focam em nada
Segundo Kaio, a remuneração inicial para um profissional que sai do ensino técnico para o mercado de trabalho gira em torno de R$ 950. O medalhista de ouro avalia que o setor é afetado pelo interesse da população em pesquisar constantemente o preço das peças e afirma que o ingresso em um curso técnico é fundamental para o crescimento profissional. — Eu acredito que a graduação é muito importante, mas a do curso técnico te dá uma base prática incrível. Então, a questão é agregar ao currículo a graduação com cursos profissionalizantes, técnicos e especializações
Victor Bernardo, de 21 anos, garantiu a medalha de ouro na WorldSkills após concluir o curso de aprendizagem industrial em impressão offset no Senai. Ele conta que optou pela área após sugestão de familiares próximos. — Decidi fazer o curso de impressão através de alguns tios meus que fizeram e ingressaram rápido no mercado de trabalho
Trabalhador da impressão gráfica: Com um mundo cada vez mais digital e a redução no uso do papel, não será mais preciso contratar tantos profissionais para impressão de conteúdos
Os premiados consultados afirmaram que ainda não ingressaram no mercado de trabalho em suas respectivas áreas porque foram contratados pelo Senai para treinarem enquanto aguardavam a competição encerrada no último domingo (16) R7 Play: assista à Record onde e quando quiser

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O Brasil conquistou a primeira colocação geral na 43ª edição da WorldSkills, principal competição de ensino técnico do mundo, com 11 medalhas de ouro, 10 de prata e seis de bronze. Como algumas das áreas da formação técnica passam longe da crise, o R7 pediu dicas para continuar ativo no mercado de trabalho a alguns dos brasileiros premiados no torneio. Confira a seguir o que eles disseram
Formado no curso de mecânica de automóveis no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Luis Carlos Sanches, de 20 anos, foi medalhista de ouro no torneio. Ele afirma que desde pequeno sonhava em trabalhar com veículos e avalia que a área está com postos disponíveis para os trabalhadores qualificados. — É um mercado bem amplo e hoje o profissional precisa estar atualizado. Eu acredito estar bem preparado para o mercado. Tem muito veículo rodando por aí hoje e não falta serviço para quem é um bom profissional. Na avaliação de Sanches, as evoluções na área mecânica foram essenciais para abrir novas oportunidades para o setor.   — Hoje, as concessionárias e as oficinas estão buscando o profissional que tem uma formação técnica. Não dá mais para ser como antigamente que o mecânico consertava ‘na raça’. Agora é necessário ter uma formação
Questionado sobre uma dica aos interessados em ter uma nova profissão ou ingressar no mercado de trabalho, Luis indica imediatamente a formação profissionalizante.    — A dica é que façam um curso profissionalizante. Em um momento de crise, só vai permanecer no mercado quem tiver mais preparado. Nessa área, a gente tem que estar atualizado porque os carros estão com uma altíssima tecnologia. De acordo com Sanches, o salário médio recebido por um técnico na área mecânica varia entre R$ 2.500 e R$ 3.000
Kaio Junio Martins, de 20 anos, também subiu ao lugar mais alto do pódio da WorldSkills. Natural de Pato de Minas (MG), Kaio se formou no curso de aprendizagem industrial em confecção de vestuário no Senai e conta que o conhecimento adquirido nas aulas vai ser importante para a carreira desejada por ele no futuro. — Eu queria terminar o ensino médio e ter uma base para fazer faculdade. Ele afirma que o objetivo foi conquistado e que o ingresso no Senai auxiliou até mesmo na escolha do rumo que ele vai seguir no ensino superior e avalia já ter uma parte “muito bem fundamentada” para seguir a carreira. — O curso que eu quero fazer, de design de modas, escolhi por ter feito a aprendizagem no Senai. Infelizmente, a graduação tem uma grade curricular muito fraca, porque eles fazem o papel do ensino profissionalizante na tentativa de apresentar um pouco de tudo e não focam em nada
Segundo Kaio, a remuneração inicial para um profissional que sai do ensino técnico para o mercado de trabalho gira em torno de R$ 950. O medalhista de ouro avalia que o setor é afetado pelo interesse da população em pesquisar constantemente o preço das peças e afirma que o ingresso em um curso técnico é fundamental para o crescimento profissional. — Eu acredito que a graduação é muito importante, mas a do curso técnico te dá uma base prática incrível. Então, a questão é agregar ao currículo a graduação com cursos profissionalizantes, técnicos e especializações
Victor Bernardo, de 21 anos, garantiu a medalha de ouro na WorldSkills após concluir o curso de aprendizagem industrial em impressão offset no Senai. Ele conta que optou pela área após sugestão de familiares próximos. — Decidi fazer o curso de impressão através de alguns tios meus que fizeram e ingressaram rápido no mercado de trabalho
Trabalhador da impressão gráfica: Com um mundo cada vez mais digital e a redução no uso do papel, não será mais preciso contratar tantos profissionais para impressão de conteúdos
Os premiados consultados afirmaram que ainda não ingressaram no mercado de trabalho em suas respectivas áreas porque foram contratados pelo Senai para treinarem enquanto aguardavam a competição encerrada no último domingo (16) R7 Play: assista à Record onde e quando quiser

O Brasil conquistou a primeira colocação geral na 43ª edição da WorldSkills, principal competição de ensino técnico do mundo, com 11 medalhas de ouro, 10 de prata e seis de bronze. Como algumas das áreas da formação técnica passam longe da crise, o R7 pediu dicas para continuar ativo no mercado de trabalho a alguns dos brasileiros premiados no torneio. Confira a seguir o que eles disseram

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