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Governo "não conta" com retomada do crescimento no 1º trimestre do ano que vem, afirma Meirelles

Ministro da Fazenda avalia que o País deve crescer em ritmo mais forte no final de 2017

Economia|

Previsões mais otimistas da Fazenda para o fim do ano que vem têm sido recorrentes no discurso da equipe econômica
Previsões mais otimistas da Fazenda para o fim do ano que vem têm sido recorrentes no discurso da equipe econômica Previsões mais otimistas da Fazenda para o fim do ano que vem têm sido recorrentes no discurso da equipe econômica

Apesar de existir uma possibilidade de crescimento da economia já no primeiro trimestre de 2017, o governo não conta com isso, disse nesta quarta-feira (21) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

— Não estamos necessariamente contando com isso.

Por outro lado, o ministro afirmou que o País pode crescer em ritmo mais forte até o fim do ano que vem, superando 2% na comparação do quarto trimestre de 2017 com os últimos três meses deste ano.

As previsões mais otimistas da Fazenda para o fim do ano que vem têm sido recorrentes no discurso da equipe econômica. Desde o fim de novembro, secretários da pasta e o próprio ministro têm usado a projeção de crescimento de 2,8% do PIB (Produto Interno Bruto) — que corresponde à soma de todas as riquezas produzidas no País — no último trimestre de 2017 em relação a igual período deste ano para demonstrar que a economia brasileira está sim retomando o fôlego.

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Nesta quarta, Meirelles ressaltou que a economia brasileira caiu muito entre o 4º trimestre de 2015 e o último trimestre de 2016. Quando isso acontece, no ano seguinte, mesmo que cresça, a comparação entre as médias anuais fica depreciada. Apesar de não contar com o crescimento, o ministro avalia que a economia pode dar sinais de reação já no primeiro trimestre de 2017. 

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— Não significa que o País não está crescendo forte. [...] Existem possibilidades, com grande margem de incerteza, e esse é o problema da previsão trimestral, que é mais volátil, mas existe boa possibilidade de o número no 1º trimestre ser positivo. Mas não estamos necessariamente contando com isso.

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