Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Ibovespa recua 3% e vai abaixo de 100 mil pontos pela 1ª vez desde novembro de 2020

Recuo é motivado por preocupações com os efeitos de medidas de políticas monetária no crescimento da economia mundial

Economia|Do R7

Bolsa amarga quedas significativas nas últimas sessões
Bolsa amarga quedas significativas nas últimas sessões Bolsa amarga quedas significativas nas últimas sessões

O Ibovespa recuava fortemente nesta sexta-feira (17), perdendo o patamar dos 100 mil pontos pela primeira vez desde novembro de 2020, sem alívio nas preocupações com os efeitos de medidas de políticas monetária na atividade econômica mundial.

Às 11h16, o Ibovespa caía 3,2%, a 99.521,37 pontos, menor patamar intradia desde 5 de novembro de 2020. O volume financeiro somava R$ 7 bilhões. Na quarta-feira (15), o principal índice da Bolsa brasileira chegou a experimentar uma trégua e fechou em alta, após uma sequência de oito sessões de queda, na maior série negativa desde 2015.

Parte das vendas na bolsa brasileira refletia ajustes a fortes perdas em Wall Street na véspera, quando não houve negociação no mercado acionário brasileiro pelo feriado no Brasil. "Os mercados de ações globais permanecem altamente voláteis devido ao aperto monetário sinalizado pelos principais bancos centrais", afirmou a equipe da XP Investimentos, em relatório a clientes nesta sexta-feira.

"Com muitos bancos centrais aumentando as taxas tempestivamente, a maioria dos participantes do mercado prevê uma recessão global em algum momento nos próximos 12 meses."

Publicidade

"No ambiente atual, sem uma desaceleração da inflação, deveremos conviver com uma desaceleração ao mesmo tempo em que a inflação está elevada e a política monetária não pode ser usada como um 'seguro' ou um 'suporte' à economia e aos mercados", avalia o diretor de investimentos da TAG, Dan Kawa. "O mercado está saindo da narrativa 'pura' da inflação e precificando uma recessão de maneira mais aguda", acrescentou em comentário a clientes.

Destaques

- PETROBRAS PN caía 5%, na esteira do forte declínio do petróleo no exterior, mesmo após anunciar aumentos dos preços médios de venda da gasolina em mais de 5% e do diesel em mais de 14%, valendo a partir deste sábado (18).

Publicidade

- VALE ON perdia 4,5%, conforme os preços do minério de ferro estenderam as perdas para uma sexta sessão na bolsa de Dalian nesta sexta-feira, marcando a queda semanal mais acentuada em quatro meses.

- ITAÚ UNIBANCO PN apurava queda de 1,9% e BRADESCO PN tinha baixa de 1,55%, contaminados pelo viés mais vendedor na bolsa como um todo.

- GOL PN e AZUL PN recuavam 6,2% e 5,9%, respectivamente, tendo de pano de fundo a forte alta do dólar ante o real nesta sexta-feira.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.