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Mais uma agência de risco retira selo de bom pagador do Brasil

Com o corte na nota pela Moody's, as três principais agências de risco retiraram o selo do País

Economia|Do R7, com Reuters

A perspectiva negativa, informada pela Moody’s, reflete a visão da agência de que a dívida do País vai crescer nos próximos 3 anos
A perspectiva negativa, informada pela Moody’s, reflete a visão da agência de que a dívida do País vai crescer nos próximos 3 anos A perspectiva negativa, informada pela Moody’s, reflete a visão da agência de que a dívida do País vai crescer nos próximos 3 anos

A agência de risco Moody's rebaixou a nota do Brasil nesta quarta-feira (24) para Ba2 e alterou a perspectiva para negativa. Com isso, a agência retirou o selo de bom pagador do País. Ela foi a terceira das principais agências de risco a rebaixar a nota do Brasil. A Moody's junta-se agora às outras duas grandes agências de classificação de risco, Standard & Poor's e Fitch, que já haviam retirado a classificação de grau de investimento do Brasil.

Em nota, a agência afirma que o rebaixamento foi motivado pela “perspectiva de deterioração adicional dos indicadores de dívida do Brasil em um ambiente de baixo crescimento, com a dívida provavelmente excedendo 80% do PIB nos próximos três anos”.

Outro motivo é a “desafiadora dinâmica política, que continua dificultando os esforços de consolidação fiscal das autoridades e adiando reformas estruturais”.

A nota anterior era de Baa3, com perspectiva estável, dada em agosto do ano passado. O rebaixamento para Ba2 foi de dois níveis.

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Perspectiva

A perspectiva negativa, informada pela Moody’s, reflete a visão da agência de que “riscos de uma consolidação e recuperação ainda mais lenta, ou de que ocorra choques adicionais, estão crescendo, criando incertezas sobre a magnitude da deterioração do perfil de dívida do Brasil ao longo do horizonte de rating”.

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Para a Moody’s, as métricas de crédito do Brasil sofreram deterioração significativa desde a atribuição do rating. A agência afirma esperar que a “deterioração continue nos próximos três anos devido à intensidade do choque para a economia brasileira, a falta de progresso do governo em alcançar seus objetivos de reformas fiscais e econômicas e a expectativa de que atual dinâmica política seja mantida nesse período”.

— O rebaixamento para Ba2 visa capturar a deterioração em curso, enquanto a perspectiva negativa contempla os riscos de deterioração adicional no perfil de crédito do Brasil oriundos de choques macroeconômicos, aprofundamento da paralisia política ou a necessidade de suporte a entidades relacionadas ao governo.

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